segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

New members, click here to sign up now

Ah, agora o Diário Pastel conta com mais um adepto! Opa, desculpe. Adepta!

A idéia de colocar o endereço no orkut (isola, bate três vezes, atchim, irgh!) fez o número de visitas semanais aumentar vertiginosamente de aproximadamente zero para duas.

Não era esse o desejo. A príncipio a idéia era escrever para que apenas eu (ou nem isso) lesse depois. Mas hoje, vejam só, estão tentando me candidatar ao IBest. Já neguei três telefonemas do Jô.

Não. Continuo solitário (não sozinho) no meu cubículo, direto da fonte mais amarga, de cima do mais profundo dos penhasco, na mais vívida e alegre depressão a vos (me) escrever.

A.



sexta-feira, 26 de novembro de 2004

Whispering

Ao certo que espiava curiosamente as fábulas e sonhos perdidos. Não importava o quanto pequeno fossem, eram seus e de mais ninguém. Pela terceira vez, corria contra o tempo enquanto a via passar. Bela, sublime e única. Única. Talvez era essa o motivo...

Alou! Desculpem-me pelo tempo afastado. Sento novamente no espaço cibernético que nos rodeia e, assumindo o controle do tempo (?), não respondo pelas minhas futuras atitudes.

Câmbio desligo.

Over.

A.



sexta-feira, 24 de setembro de 2004

Boring

Alguém se lembra da época em que se comprava pela Internet hoje e o pedido chegava amanhã?

Pois é. Quem não é dessa época precisa rezar muito para que as coisas voltem a ser como eram antes.

Há alguns dias pedi um livro na Saraiva usando cartão de crédito e o site ficou marcando dois dias como PEDIDO EM ANÁLISE. Só hoje chegou um e-mail me pedindo para ligar em São Paulo (nem é 0800!) e confirmar meus dados. Pois liguei e não é de ver que a senhorita ainda disse que a administradora do meu cartão vai ter de me ligar em 48hrs para me confirmar mais dados?

Ou seja, aquele "ENTREGA PREVISTA: 2 dias úteis" é só pra dar água na boca mesmo... Segundo a atendente, a postagem demorará cerca de uma semana.

A.

domingo, 29 de agosto de 2004

Olimpíadas



Não aguento mais ver atleta. Toda vez que ligo a TV tem um chinesinho recebendo medalha. Não aguento mais ver medalha e nem chinês.

Sugestões para o Brasil ter ganho mais medalhas: 1) incluir outras modalidades, como palitinho, truco, reco-reco, pega-vareta e bronha! 2) proibir o AGOURÃO Bueno, secador oficial das Olimpíadas, de narrar os jogos. 3) proibir música baiana como animação de torcida.

E eu sei como as meninas do futebol podiam ter ganho das americanas. Deviam ter entrado em campo com aquelas máscaras do Bin Laden. E em natação que levamos um nabo sincronizado?!



A.

sexta-feira, 6 de agosto de 2004

Óbvio utopicum

Existem momentos, penso eu, que passamos por uma espécie de centrífuga. Muitos são os pensamentos que carregamos conosco e esses pensamentos precisam de atenção. Quando não temos tempo para eles, eles nos rodeam até que os selecionemos e decidimos quais deles podemos resolver e quais serão agendados para serem revistos em tempo oportuno.

Assim, a vida, em sua majestosa dança, nos convida para refletir. Nesses momentos precisamos desligar, mesmo que seja temporariamente, para compreender os passos da dança.

Portanto, não se preocupe com as indecisões e inquietações, pois aqueles que estão buscando se encontrar, estão, na verdade, desvelando caminhos. A resposta não parece estar no resultado, mas na maneira como nós nos transformamos para poder atingi-lo.

A.

segunda-feira, 12 de julho de 2004

Stonecold



Enhancing? Não, dessa vez passou longe. À ambientes polares ainda me permito estar aqui, com as mãos intáteis, a poluir esse ciber espaço que me rodeia.

Me lembro das características barrocas, porém teria aprendido melhor se já tivesse anteriormente estado aqui. Os que não sentem os pés no momento, como este que vos fala, saberiam bem o que é isso.

Enfim, dessa vez, sem maiores males a difundir, a fins de propagar o bem estar e o bom convívio social, despeço-me com um frio (?!) aperto de mão.

Salut,

A.



quinta-feira, 1 de julho de 2004

Covenant

Hoje fui contemplado com uma serenata em que gritavam "temos curau e pamonha, o puro creme do milho, pamonha, pamonha, pamonha de Piracicaba." Alilás, acho que o saudoso "O mundo da Lua" foi baseado na minha rua, onde tuuudo pode acontecer. Esses dias foi assalto ao meio-dia à uma agência bancária. Bandidos têm seus direitos. À noite, como qualquer pessoa comum, eles têm que dormir. Afinal, amanhã é um novo dia de trabalho. E, diga-se de passagem, trabalho que dê dinheiro assim, hoje em dia, não se pode descartar.

Ah, um peso a menos. Consegui aprovação em lógica. Agora o próximo passo é mais fácil: me livrar da faculdade!

Vou-me com um abraço efusivo e com uma frase com que os povos antigos costumavam se despedir:

Tchau!



A.

quinta-feira, 17 de junho de 2004

Algumas palavras

Eis-me de volta ao modesto espaço eletrônico que ajudo a poluir, sempre com algum remorso, o mesmo que sinto quando dou partida no carro, liberando gases tóxicos, acho que monóxido de carbono, ou soprando a perfumada fumaça do meu Partagas que o amigo Miro nunca deixa de me abastecer.

Tudo continua como antes. Ninguém faz falta neste mundo, nem no outro, citarei de memória uma das melhores frases de Machado de Assis, tudo é escrito com tinta invisível no nada, tanto neste mundo, como certamente, no outro.

Pra gente ver, as coisas acontecem e ficam parecendo importantes. Semana passada, o George W. Bush, mesmo sendo evangélico, visitou o papa e deu-lhe um presente, a condecoração mais alta que o Estados Unidos concedem a uma personalidade. O papa agradeceu, passou a comenda a um cardeal e reclamou: "O presente que eu queria receber do senhor era a paz".

A.





domingo, 13 de junho de 2004

Crisis

Tava escrevendo algo, mas desisti.

Acontecimentos de ontem ainda me atrapalham.

A.



terça-feira, 1 de junho de 2004

"Cada semana, uma novidade. A última foi que pizza previne câncer do esôfago.

Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas peraí, não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.



Dormir me deixa 0 km.

Ler um bom livro faz eu me sentir novo em folha.

Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois eu rejuvenesço uns cinco anos.

Viagens aéreas não me incham as pernas, me incham o cérebro, volto cheio de idéias.

Brigar me provoca arritmia cardíaca.

Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.

Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.

E telejornais os médicos deveriam proibir - como doem!

Essa história de que sexo faz bem pra pele acho que é conversa, mas mal tenho certeza de que não faz, então, pode-se abusar.

Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.

A ! ! cordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde.

E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.

Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou muzzarela que previna.

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau! Cinema é melhor pra saúde do que pipoca.

Conversa é melhor do que piada.



Beijar é melhor do que fumar.

Exercício é melhor do que cirurgia.

Humor é melhor do que rancor.

Amigos são melhores do que gente influente.

Economia é melhor do que dívida.

Pergunta é melhor do que dúvida.

Tomo pouca água, bebo mais que um cálice de vinho por dia, faz dois meses que não piso na academia, mas tenho dormido bem, trabalhado bastante, encontrado meus amigos, ido ao cinema e confiado que tudo isso pode me levar a uma idade avançada.

Sonhar é melhor do que nada."





Dizem que é Luis Fernando Veríssimo ...



A.

quinta-feira, 27 de maio de 2004

PAZ



Esse comercial não tem mulher de biquíni,

não tem cachorro,

não tem criança,

não tem bebezinho.



Esse comercial não tem casal,

não tem beijo,

não tem pôr-do-sol,

não tem família tomando café da manhã.



Esse comercial não tem música de sucesso,

não tem efeito especial,

não tem tartaruga jogando bola.



Esse comercial não tem gente famosa

nem garoto-propaganda,

porque esse comercial é pra vender um produto

que ninguém precisa ser convencido a comprar.



Esse comercial é para vender um produto

que você adora consumir,

e que por sinal,

você até já comprou,

só que não estão entregando.



É um produto que não tem marca

nem tem slogan,

não tem embalagem

nem faz promoção tipo leve três, pague dois.



Esse comercial é todo branco

porque, desse jeito,

ele pode ser entendido aqui

e no mundo inteiro.



Aliás, seria muito bom

que esse comercial

pudesse passar no mundo inteiro.

Porque o produto que esse comercial quer vender

é a PAZ.



Enquanto o pessoal que precisa comprar a paz não compra, faça assim:

pegue o estoque de paz que você ainda tem em casa, e use.

Use no trânsito.

Use na fila do banco.

Use no elevador.

Use no futebol.

Paz é um produto interessante, porque quanto mais você usa, mais você tem.



E se todo mundo usar,

quem sabe chegue um dia

em que ninguém mais

precise fazer um comercial

para vender a paz.



Washington Olivetto



A.



sábado, 22 de maio de 2004

Reecontro

Depois de dez meses voltei a vê-la. Bem na minha frente, sentada, carregando o mesmo sorriso absurdo. Foi um simples oi. Não, nem isso. Um “subir e descer” de sobrancelhas. Sabe quando não é necessário mais nada além disso? Um “subir e descer” de sobrancelha carregado de expressões tipo “oi, você por aqui?!”, “nossa, há quanto tempo, hein?!” Mas foi só isso. Pensei em um beijo, desses de tia mesmo, buchecha com buchecha, que às vezes nem se tocam. Mas a idéia passou rápido. Na verdade, meu instinto de homem babão queria abraçá-la bem forte, mas o cheiro do meu remédio contra espinhas falou mais alto.

Não me entendi depois que virei a esquina. Há tempos que não me sentia tão feliz. Uma felicidade irônica, dessas que a gente pensa “eu sobrevivi e parece que você não”.

Não me questiono sobre meus sentimentos por ela. Sem dúvidas, uma parte minha ainda gosta muito dela. Vai gostar para sempre. Com muito carinho. Eternamente. Como dizem: tudo que é pra sempre é uma droga.

-Tenho, sim, muito afeto por você. Nunca vou te ver como uma pessoa comum. Mais nada. Foi bom enquanto “não durou”. Claro que podia ter sido bem melhor.

Fico imaginando o que ela pensa quando lembra de mim. Só mais um? Nem vem. Mexi e mexi muito bem, obrigado, com ela.

Eu estou namorando e você? Será que aquele durou? Acho que não. Talvez tenha se arrependido. Talvez não. Eu estou bem. Talvez melhor do que tivesse com você. Talvez nos topemos por aí um outro dia. Hoje eu te fiz lembrar, não fiz? Vai tentando responder o que você está se questionando. Qualquer dúvida, você sabe, não me pergunte.

A.

quarta-feira, 12 de maio de 2004

None
Ela que nasce
ela que fica
consome e desenha:
- alto lá!
hoje, grita:
- ou eu, ou você.
Sinto saudades.

Dá pra escrever hoje não.
A.

sexta-feira, 30 de abril de 2004

A&V

Baixei essa música esses dias, mas só hoje parei pra reparar o quanto me identifico com a letra.

Nós já tínhamos duas músicas, eleitas no começo do namoro, mas depois ninguém nem falou mais sobre o assunto, mesmo porque já estavam "batidas". Claro que sempre que as ouço me lembro de cada momento no ínicio, de como foram bons, de como foram inesquecíveis. Talvez o único momento da minha vida em que eu quis deixar tudo como estava, sem mudar absolutamente nada.

Não sei se hoje estamos bem. Ela passa por mudanças que não consigo acompanhar e muito menos entender. Estou fazendo de tudo, o impossível e até o improvável para que nos entendamos, mas acho que não estou sendo bom o suficiente.

Ela me pergunta o porquê, de depois desse tempo todo, eu ter voltado ao sentimento inicial (em módulo). Ainda busco explicações para isso. O meu erro foi ter deixado esse sentimento ser abafado por coisas pequenas, mas que conseguiram abalar a nossa relação, que um dia ela jurou ser pra sempre e em que eu acreditei.

Mudei muito com o tempo. Não sei se para melhor. Fato é que tenho aprendido com meus atos a me enxergar por dentro cada dia mais, buscando explicações para isso ou aquilo, sem ter que aceitar sem questionar. Com o tempo eu estou vendo que respostas sem explicações podem ser respondidas não por ela, mas sim modificando e construindo estruturas em mim. Que não temos o direito de exigir nada um do outro, quando não sabemos o que isso poderá fazer. Esse sim foi um grande erro.

No final das contas, o que eu não queria mesmo era deixar isso tudo acabar de uma hora pra outra como ela está deixando, se entregando ao primeiro obstáculo que apareceu na frente. Ela mesma sempre disse que tudo foi muito maravilhoso, então porque não voltar ao que era antes? Mas como minha vó sempre diz: quando um não quer, dois não brigam.

Em baixo segue a letra a que me referi. As partes em azul ela vai saber o porquê. E as em vermelho, mais ainda.



Pitty - Equalize



As vezes se eu me distraio

Se não me vigio um instante

Me transporto pra perto de você

Já vi que não posso ficar tão solta

Me vem logo aquele cheiro

Que passa de você pra mim

Num fluxo perfeito


E enquanto você conversa e me beija

Ao mesmo tempo eu vejo

As suas cores no seu olho, tão de perto

Me balanço devagar, como quando você me embala

O ritmo rola fácil, parece que foi ensaiado

E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é

Eu vou equalizar você

Numa frequencia que só a gente sabe

Eu te transformei nessa canção

Pra poder te gravar em mim

Adoro essa sua cara de sono

E o timbre da sua voz

Me dizendo coisas tão malucas

E que quase me mata de rir


Quando tento me convencer

Que eu só fiquei aqui

Porque nós dois somos iguais


Até parece que você já tinha

O meu Manual de Instruções


Porque você decifra os meus sonhos

Porque você sabe o que eu gosto

E porque, quando você me abraça, o mundo gira devagar

E o tempo é só meu e ninguém registra a cena

De repente vira um filme, todo em camera lenta

E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é

Eu vou equalizar você

Numa frequencia que só a gente sabe

Eu te transformei nessa canção

Pra poder te gravar em mim

sábado, 24 de abril de 2004

Dropping by

Alou, alou, planeta Terra chamando, planeta Terra chamando. Essa é mais uma edição do diário de bordo de Lucas Silva e Silva, falando direitamente do mundo da lua, onde tudo pode acontecer.

Quem não se lembra dessas saudosas frases? Eram do programa Mundo da Lua, estrelado pelo Luciano Amaral, que na época era um cabeçudinho pentelho que ficava reliando com a irmã feia e toda vez que queria fugir da realidade, ao invés de usar tóxicos e intorpecentes como as crianças de hoje, se trancava no quarto (e não no banheiro) e inventava umas histórias malucas junto com seu super gravador que emitia altas luzes que pareciam boate de cidade pequena em dia de festa. Hoje o Luciano apresenta um programa de video-game na Bandeirantes (eu acho). Já está até com barba na cara e deve ter uns vinte filhos pra criar. Ficou menos cabeçudo, porque cortou aquele cabelão, que inspirou os criadores do Bob esponja, e deu uma crescidinha (bem inha mesmo).

Aos leitores assíduos do Diário Pastel (ninguém), e aos que visitam quando não tem nada pra fazer e clicam errado (O Marcelo e a senhorita Roberta. Ah, agora a Vanessa também, que deu umas esperniadas quando leu algumas coisas por aqui), peço desculpas por estar parado por tanto tempo seguido assim. Deveras estou sem tempo disponível até mesmo para ficar inventando baboseiras.

"Arrivederci, Roma."

A.

segunda-feira, 29 de março de 2004

Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda

Mas, invento palavras

Que traduzem a ternura mais funda

E mais cotidiana

Inventei, por exemplo o verbo teadorar

Intransitivo;

Teadoro,Teodora."



Manuel Bandeira

segunda-feira, 22 de março de 2004

Abaixo o chato!

Definitivamente não existe algo mais irritante do que você estar querendo ouvir a música que está tocando no rádio e ter uma pessoa do lado(ou no banco de trás, como me aconteceu hoje) tentando cantá-la. Ela fica ali, murmurando algumas palavras, ora mais baixo, ora mais alto, meio que resmungando a letra e você não consegue entender nem a música e nem o chato.

Quando ela se impolga, começa a bater os pés no chão, forjando um arranjo de bateria ou então fecha os olhos e, mexendo rapidamente os dedos, acha que está apresentando um solo com sua guitarra imaginável.

Naquelas em inglês é sempre assim: o cara só sabe o refrão (ou parte dele), mas mesmo assim insiste em cantar a música toda, preenchendo os "espaços desconhecidos" com dezenas de "tralalás", "nan-nan-nas" e "diu-ri-dius".

Como diz Montenegro, "todo chato é bonzinho". Devemos preservar a espécie que, infelizmente, ainda está longe da extinção.

A.

sábado, 13 de março de 2004

Chega de Saudade

"Mas se ela voltar

Se ela voltar

Que coisa linda

Que coisa louca

Pois há menos peixinhos a nadar no mar

Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços os abraços

Hão de ser milhões de abraços

Apertado assim, colado assim, calado assim,

Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio

De você viver sem mim

Não quero mais esse negócio

De você longe de mim...

Vamos deixar desse negócio

De você viver sem mim..."

Vinicius de Moraes



Que coisa gay. Que meu clubinho de machões não veja isso. Esse Vinícius devia tá sempre apaixonado. Eu, pelo menos, não consigo fazer nada do tipo sem estar inspirado, e muito bem inspirado, diga-se de passagem. Sem querer me comparar a ele, obviamente. Ele era mais gordo.

Devia ganhar um xá de xana muito gostoso pra poder escrever essas coisas. E o soneto de fidelidade? Rapaz!!!! Devia estar pegando a Gisele Bundchen quando fez!

Tô bem desligado do mundo. Só hoje fiquei sabendo das explosões na Espanha. Tem tanta coisa boa pra se fazer no mundo e esse povo se preocupando em estourar ônibus, trem, sei lá o que. Vão pegar mulher, comer pizza hut, jogar bola, beber cerveja... ao invés de ficarem aí xaropando os outros. Tem dó!

Isso serve pros demais também.

A.

terça-feira, 9 de março de 2004

Super André pra presidente do Green Peace

Descobri que tenho cara de manifestante. Primeiro dia de aula, mal cheguei e algumas senhoritas já vieram me entregar uns panfletos que falavam de palestra contra sei-lá-o-quê, contra privatização do RU, "show" da senadora Heloísa Helena, etc. "Calma, meninas. Eu só tô aqui pra me formar e daqui a pouquinho (4 anos) estou indo embora. Sou da engenharia, acho que vcs pegaram o cara errado.

É, não pegaram, não. Pouco mais tarde, em frente à Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia, encontrei um velho amigo. Por mim (e por ele tb), ele teria ganho o prêmio burguês do ano durante toda a nossa infância. Só usava tênis caro, roupa de marca, ia pros EUA 2x por ano, e outras picuínhas a que tinha direito. Quem diria: ontem ele estava com uma calça rasgada, um chinelão de couro no pé e uma camiseta daquelas ganhas em comícios de assossiação de donas-de-casa. Ele e mais outros loucos varridos da filosofia juntaram em mim e já foram me dando um gongo feito de plástico velho e um pau improvisado pra fazer uma batucada contra alguma coisa, que eu não fazia a menor idéia do que qera. No começo confesso que eu resisti, mas quando uma senhorita, linda, de olhos azuis, se aproximou e tomou a frente da banda, fui o primeiro a começar a tocar o instrumento e seguir o protesto.

Pouco tempo depois já estávamos dentro do Instituto de Química, que foi quando passei o maior apuro. Baixou até polícia e, quando perguntaram pelo líder (eu jurei que ele ia se identificar), o cabeludo dono do maior tambor disse: "todos nós". Pensei: "Meu Deus, o cara é comunista até nessas horas. Primeiro dia de aula e já vou pro xilindró". Fato é que não houve maiores consequências. Pouco mais na frente, encontrei um outro amigo e resolvi abandonar o protesto. Por enquanto.

A.

domingo, 7 de março de 2004

Shaq attack!

Acabei de chegar da casa de uma amiga. Fui jogar, pelo menos tentar jogar, basquete. Meu joelho não doeu. Ainda melhor: um dos aros da quadra é um pouco torto, o suficiente para eu alcançá-lo sem a bola. Quando todo mundo parou pra tomar água, eu fiquei na quadra tentando alcançar com a bola e CONSEGUI! Foi muito bom. Lembrando os tempos em que eu jogava no Jóquei. Naquela época, que eu não tinha estourado o joelho ainda, conseguia bater a mão no aro tranquilamente. Tinha até uma tabela mais baixa onde a gente fazia campeonato de enterradas.

Mas antes de jogar, aqui no prédio, tava brincando com os meninos e machuquei o dedão do pé. Tá meio foda de andar, mas nada que uns quatro dias de anti-inflamatório não resolvam. Só começou a doer agora, quando esfriou.

Amanhã minhas aulas começam.

A.



segunda-feira, 1 de março de 2004

Acho que pela primeira vez eu digo: sinto falta de Florianópolis.

Digo, de como me sentia lá. Livre. Não tinha ninguém pra me dizer o que fazer. Ninguém com que eu me preocupasse o bastante a ponto de não viver minha vida pra mim.

Isso tudo acontece por causa do mesmo erro. Venho persistindo há dois anos. Será que não vou cansar? Tem gente que gosta de apanhar.

A.

domingo, 29 de fevereiro de 2004

Could Mountain

Já tiveram daqueles momentos em que se quis brincar de "como está, fica" e que tudo permanecesse como estava? Momentos em que você desejou que as chateações, momentaneamente esquecidas, continuassem bem longe e não o atrapalhassem a aproveitar aqueles instantes que agora fazem parte dos melhores da sua vida? Aqueles minutos que, apesar de serem formados apenas por segundos, você se lembrará de cada momento e será capaz de descrevê-los minuciosamente até daqui a noventa ou cem anos?

E, cuidado: se você deixá-los anotados por acaso e esquecidos em algum livro velho, alguém poderá os encontrar e daí já viu, né?

Conheço gente que jura que já viu casos assim que até viraram filme de cinema americano...



Ainda bem que a vida não é feita só de momentos assim. Imagina se acontecessem todos os dias... Talvez caíssem no costume e ninguém desse a importância que eles merecem.

Pelo sim, pelo não, deixo o meu gravado aqui fora.

E esculpido aqui dentro.

A.

p.s. O título fica pra casa... =P

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Viajo amanhã. Até quando não sei.

Anjelina Jolie (minha câmera) nas costas, e que tudo ocorra bem.

A.





quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Já tiveram vontade de voltar no tempo? Voltar pra uma época boa da sua vida? Pra uma época em que vc achava que tinha problemas grandiosos, quando esses eram, no máximo, se vc paquerava essa ou aquela e se vc tinha realmente estudado o suficiente pra prova de ciências da tia Dirce? E aquele torneio de futebol que vc fazia promessas para ser convocado pelo professor de educação física para que pudesse ser notado pela menina mais linda da escola? E quando seu pai ia assisti-lo jogar? Vestido naquelas roupas em que vc ficava perdido dentro; a camisa batia no joelho, o meião pegava na coxa... Vc nunca conseguia jogar o quanto queria e nem fazer aquele gol pra ele. Mas mesmo assim ele ficava gritando pros outros ouvirem, todo orgulhoso: "esse é meu filho, é meu campeão!!!"

Tudo que vc queria naquela época era chegar em casa depois da aula, almoçar e tirar aquele cochilo. Depois, assistia à sessão da tarde e ia jogar video-game com os primos esperando Carrossel ou Quatro por Quatro começar.

A gente reclama dos problemas de hj, suspirando pelos do passado. E daqui a dez anos? O que vc vai estar fazendo? Será que vai estar fazendo o que quer? Estará morando onde? Com quem? E os amigos, serão os mesmos? Fica a dica do vídeo "Sun screen" que pode ser pego no Kazaa e da música "A lista" do Oswaldo Montenegro. Se não me engano, tem essa música escrita em algum lugar dessa página.

Aniversário é assim mesmo, a gente fica meio bobo, pensando nessas coisas, que no fundo não adiantam pra nada. Afinal, a gente só conseque mudar o "hoje". O "amanhã", só amanhã...

O dia foi terrível. Tive que me esconder a noite na casa de uma amiga. (lamentos).

A.



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

Meus sonhos mudaram a cara um pouco. Não são mais saudosistas, são terroristas (seja lá o que for isso). Essa noite, estava pilotando um boeing da VASP e atingi uma montanha russa cheia de criancinhas indefesas (como eu sou mal!). De qualquer maneira, meus sonhos estão bem aquém dos efeitos especiais utilizados pelos estúdios de Hollywood ou pela Al-Qaeda. Nem explosão teve. Me lembro do bico do avião entortando e das pessoas do parque correndo de um lado para o outro. Pelo menos nos MEUS sonhos eu chamo a atenção de alguém.

Carnaval chegando e até agora nada de eu decidir o que vou fazer. Queria mesmo ir pra Fpolis, mas a falta de grana está me obrigando a encurtar as distâncias. Pirinópolis está quase fora de cogitação. O Diogo machucou o joelho e ir pra lá pra ficar trancado na barraca não está nos meus planos. Definitivamente.

A.



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

BBB4, minha irmã ama aquilo de paixão. "À noite, um amigo meu prefere ficar assistindo ao circuito interno da segurança do prédio: o porteiro passando xaveco nas empregadas, o vigia enfiando o dedo no nariz, o entregador de pizza encoxando a vizinha na garagem. É muito mais animado." Abaixo o BBB!

Não há muito o que escrever. Depois dessa fase, talvez.

"Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável

Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro

de ter dado na infância"

Metade - Oswaldo Montenegro

A.

domingo, 8 de fevereiro de 2004

Goiânia que só chove e faz calor. Por que que eu fui sair de Floripa? Se bem que lá tava mais calor que aqui. É, ainda bem que eu voltei.

Vejo possibilidades, mesmo que remotas, de assistir à defesa do Henrique. Mas parece que está muito em cima. Passar o carnaval lá eu não passo nem morto. Mesmo porque os meninos vão estar de férias (recesso de duas semanas). Vai ficar pra julho mesmo.

Gostei de uma notícia que recebi há pouco. Não quero ficar pensando muito pra não criar espectativas.

Qual é ela? Hum-hum... Que que eu ganho se eu contar? =)

Devo ir em Nerópolis essa semana pegar minha carteira de reservista, sei lá como que esse diabo chama. Mas que precisa na hora da matrícula. Minha mãe arrumou os esquemas pra eu ser dispensado (brasileiro!). Isso foi ano passado. Desde então estou enrolando pra ir buscar.

Despeço com uma frase em alemão e logo abaixo, a tradução em inglês.

Das Buch liegt auf dem Tisch.

*The book is on the table.

A.

Ultimamente ando pensando mais ou menos assim:



"Já ancorado na Antártida, ouvi ruídos que pareciam de fritura.

Pensei: será que até aqui aqui existem chineses fritando pastéis?

Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando

entravam em contato com a água salgada. O efeito visual era

belíssimo.

Pensei em fotografar, mas falei pra mim mesmo:

- Calma, você terá muito tempo pra isso....'

Nos 367 dias que se seguiram, o fenômeno não se repetiu. Algumas

Oportunidades são únicas."

Almir klink



A.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004

Senhorita Marina fez o favor de cortar meu cabelo ontem. Acabei de raspar hoje de manhã.

Ontem o Capivara e o Lucas tentaram me tirar daqui à força, mas quem usou dela fui eu. Capivara saiu xingando, falando que ia ter troco. Aqui é assim, bateu-levou. Como diz a Marina, é pá-pum!

Minha vozinha disse que vai entrar pra aula de dança. Fiquei feliz por ela. Ela precisa descansar mesmo, sair daquele ambiente xarope que é a casa dela. Será que vai dançar forró? Segundo ela é só pra terceira idade. Sugiro o nome "forró da chibata mole". Hahaha. Outro nome legal, mas dessa vez pra motel. Motel Vai Entrando. Hahaha.

Tchau, vou assistir Smallville.

A.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004

Passei no vestibular. Fiquei sabendo de madrugada. Foi uma bagunça que só. Ninguém sabia se o resultado era verdadeiro ou não, porque não estava na página da UFG. Mas deu tudo certo.

Estou mais aliviado do que feliz. Meus amigos não passaram. Fred, Cibelle, Fernanda, Felipe, etc.

Fico muito triste mesmo. Pessoas que lutaram e que mereciam bem mais do que eu.

Acho que vou pra Pirinópolis esse final de semana.

"Hoje em dia cada um quer garantir o seu frango,mais ninguém está preocupado em chocar os ovos, para preservar os pintos do futuro."

A.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

"E alguma coisa está fora da ordem mundial: Bush e Blair indicados pro Nobel. Indicados ou INDICIADOS? E se o Alfred Nobel foi inventor da dinamite, nada mais coerente que um jogador de bombas ser indicado pro Nobel da Paz".

Definitivamente não estou nos meus dias.

A.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

"Antanella, a argentina do ''BBB''! A gente não consegue eliminar a argentina nem em reality show! Ela continua lá! Mesmo declarando que não gosta de banana. Despreza o produto nacional. Argentina não gosta de banana. Argentina gosta de frente fria. Toda vez que um amigo meu programa um churrasco na piscina chega uma frente fria da Argentina. É a única contribuição do Mercosul.



Pior, a argentina, em vez de falar ''jogo'', fala xoco. E, em vez de falar ''xoxota'', fala jojota! E eu já disse que aquelas barangas do ''BBB'' devem tomar os produtos da limpeza da casa pra falar tanta besteira. Elas bebem Ajax escondido! E o resto dos participantes tem uma sensibilidade de mamute no cio!"

JS

A.

domingo, 1 de fevereiro de 2004

Bu!

Domingão à noite, eu jogando fifa com o Rogério e trocando msg com a Marina.

Joguei bola com os meninos aqui no prédio à tarde. O mal estar passou.

Falei com o Marcelo que queria ir pra Gramado em julho. Ele concordou. Gramado ou não, esse ano eu pego a Angelina Jolie (minha câmera) e saio por aí.

"Vamos fundo porque o prato é raso" - Lobão.

Boa semana a todos,

A.

sábado, 31 de janeiro de 2004

"Pense em tudo o que você já fez para conquistar uma mulher. Os falsos encontros casuais, cuidadosamente arquitetados. Os falsos telefonemas errados, só para ouvir a voz dela. (“Telefonei para você? Onde eu estou com a cabeça?!”) As bobagens que você disse, tentando impressioná-la. Pior, as bobagens que você ensaiou em casa e disse como se tivesse pensado na hora. O que você lhe escreveu, sem revisão ou autocrítica. Aquele ridículo era você. Os dias e dias que você passou só pensando nela. O país desse jeito, e você só pensando nela. Sem dormir, pensando nela. Tanta coisa para fazer, e você escrevendo o nome dela sem parar. Giseleide (digamos), Giseleide, Giseleide... E as mentiras? E a vez que você inventou que era meio-primo do Julio Iglesias?

E o que você sofreu quando parecia que não ia dar certo? Como um adolescente. Aquele adolescente era você. Isso que você é agora é o disfarce, é o imbecil essencial em recesso provisório. Só o vexame é autêntico num homem."

Luís Fernando Veríssimo. O verdadeiro você - As mentiras que os homens contam



Nada melhor do que se sentir assim...

A.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Cheguei em casa e recebi a notícia que a Luli morreu.

Fica pra trás mais uma parte da minha vida.

Eternamente comigo.

A.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

Passou "O corcunda de Notre Dame" ontem na TV. Não gostei. Tem algumas partes que causam repulsão, como a hora que ele é chicoteado em praça pública. Tudo bem que tivesse, mas foi "plano" demais. Houve algumas partes incoerentes, como aquela que o padre fala com ele, mesmo estando de costas. (O corcunda é surdo, ele lê lábios). Ou seja, como ele poderia saber do que se tratava? Sendo o alto da igreja quase inacessível aos outros, como conseguiram pegar a mocinha lá? E o modo com que ele age ao savá-la da forca também não engoli até agora.

Pus uma foto do Izan Petterle no fotolog. Muito boa.

"Levei a vida inteira para pintar como uma criança" Pablo Picasso. Profundo, muito profundo, como diz o Flavio.

A.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Limpei o gabinete. Como estava sujo! Porém as formigas pagodeiras dançarinas do é o tchan se esconderam. Acho que não estavam lá. Então, de onde saem? Tá aí uma boa tese para os amantes da esquecida e desacreditava teoria da abiogênese. Spalanzani, Francesco Redi, Pasteur e os demais que me perdoem, mas estou com Aristóteles. Ou alguém se aventura a responder de onde vêm aquelas mosquinhas da banana? Alguém já as viu entrar pela janela? Ou vir pendurada dentro da própria banana? Ou as viu em qualquer outro lugar que não seja no meio das bananas? Então, não me venham com chorumelas!!!!

Continuando sobre a limpeza do meu companheiro, descobri que tenho uma placa de som on board. Alilás, a de vídeo estava sujíssima. Nunca vi tanta poeira. A empregada, ao invés de jogar pra debaixo do tapete, enfia atrás do computador. Safadinha. Agora eu tapei ele, quero só ver. Deixava aberto porque sempre precisava mudar as placas de lugar para ele funcionar (não me perguntem o porquê!).

Troquei-as de novo, mas me esqueci de que estou usando a primeira versão do windows 98. Ela simplesmente não aceita os drivers das placas. Algumas não tiveram upgrade. Pra resolver, só com jeitinho brasileiro de sempre.

A Larissa esteve aqui. Está preocupada com o resultado do vestibular. Talvez eu também esteja.

Valeu.

A.

terça-feira, 27 de janeiro de 2004

Conheci o famoso Jorge Braga, aquele que faz charges para o Popular. Fui à Jaime Câmara com a Verena pra ver um negócio do show do esqueleto que ele está desenhando. Ele é assim... estranhão.

Que burocracia pra entrar naquele lugar. A moda antiterror está se espalhando mais rápido do que imaginei. Nome, endereço, telefone, sexo, nome do cônjuge, time de futebol, cor preferida, a favor ou não da ALCA, etc. Depois ainda tem uma espécie de cara-crachá. Faltou vendar nossos olhos, rodopiar 10 vezes e ser levado por alguém à sala vermelha. Avise os americanos que no aeroporto a coisa é mais leve.

Depois fui pra casa da Verena, molhar o pé na piscina e jogar conversa fora.

A limpeza do computador fica pra amanhã. Mais uma vez.



Que Deus abençoe o inventor do Corneto! Comeria 10, se tivesse saco para tanto doce. Melhor que isso, só ovo frito.

O pessoal da lista de discussão da FotoBrasil está pensando em fazer um site e recrutando webmasters. Deixei que incluíssem meu nome, não tenho nada o que fazer mesmo.

Devo limpar o computador mais tarde. Suspeito que maliciosas formigas se instalaram dentro dele e estão fazendo um pagode todas as noites. Vai ter tanta formiga assim lá no ... formigueiro.

Falei com a Marina e ela disse que ficou em uma sala terrível. Se não conseguir sozinha, quer que eu fale com o Jander pra mudá-la de lá. Vou tentar, mas não prometo nada.

A.






segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

Saudações.

Acordei meio carregado. Fui almoçar com a Adriana. Pra variar, ela brigando com o namorado. Por pouco não saí no braço com ele um dia desses. Sou contra violência. Os seres humanos têm o poder da comunicação para isso. Mas que tem tempo que ele tá pedindo, tem. Mas ela quer que a vida dela continue como está. Não sou eu quem vai mudar.

Ontem, quando tentava tirar alguma coisa do violão para uma amiga na Internet, lembrei de algumas cenas de 2002, quando fazia 3º ano. Foi o ano da terceira margem do rio pra mim, uma época que fiz de tudo: chorei, ri, me apaixonei, conheci amigos, desbravei Eternia, enfim, tudo que alguém de 17 anos podia fazer.

2003 foi um ano legal, pode-se dizer, tirando algumas decepções, que no fundo sabia que iriam acontecer.

Ah, eu passei no vestibular naquela época. Grande coisa.

Abraços.

A.

domingo, 25 de janeiro de 2004

Esse é do dia 22/01/04



Thursday, January 22, 2004.





A lista - Oswaldo Montenegro



Faça uma lista de grandes amigos.

Quem você mais via há dez anos atrás?

Quantos você ainda vê todo dia? Quantos você já não encontra mais?

Faça uma lista dos sonhos que tinha. Quantos você desistiu de sonhar?

Quantos amores jurados pra sempre? Quantos você conseguiu preservar?

Onde você ainda se reconhece? Na foto passada ou no espelho de agora?

Hoje é do jeito que você achou que seria? Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios você sondava? Quantos você conseguiu entender?

Quantos segredos você guardava? Hoje são bobos, ninguém quer saber.

Quantas mentiras você condenava? Quantas você teve que cometer?

Quantos defeitos sanados com o tempo eram o melhor que havia em você?

Quantas canções você não cantava, que hoje assobia para sobreviver?

Quantas pessoas que você amava, hoje acreditam que amam você?



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Tuesday, January 13, 2004



Ando espalhando fotos pela internet. Duas, três... Preciso fazer mais.

Gasto um rolo de 36 , não prestam 35. Moral: 1) Não tenho medo de gastar. 2) Não sou totalmente incopetente.

Estive com Daniel e a Laura ontem. Bons meninos. Muito bons.

Ontem sonhei de novo com aquilo. Dessa vez foi na casa da minha avó. Não teve como. Ela estava irredutível. Falei com a irmã domingo. Ela meio que se esquiva. A irmã deve ter alertado. Elogiou umas fotos.

Penso, será que acontece mesmo? Claro que sim. Mas a respeito daqueles casos. Será que me encontro com essas pessoas quando durmo ou só são fruto da minha criativa imaginação?

Não é que o Alaor está conseguindo dobrar o pessoal? Acho bom mesmo.

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Monday, January 5, 2004.



Três dias de sonhos saudosistas. Hoje pelo menos mudou; foi pior do que os anteriores. Detesto sonhar com isso. Já está ficando freqüente e ainda longe de eu me acostumar. O problema é que fico pensando o dia inteiro. No fundo sei que não vai prestar, como da outra vez não prestou.

Vou ao cinema daqui a pouco. Senhor dos Anéis 3. Um dia vou fazer foto na Nova Zelândia.

Nada da nota de corte da UFG sair. Os encarregados devem estar em greve, só pode. Desde que me passem, façam a zona que quiserem.

Lembro-me de uma vez que um professor perguntou o que vinha a ser anarquismo e eu disse, ironicamente, que era "bagunça total". Ele disse que eu merecia o prêmio burguês do ano.

O Flavio me devolveu a mp3 de História triste de uma praieira. Não conseguia achar em lugar algum mais. Aliás, quando consegui, foi no saudoso Audio Galaxy. Que Deus o tenha.

A letra segue abaixo.



Era o meu lindo jangadeiro

De olhos da cor verde do mar

Também como ele traiçoeiro

Mentiu-me tanto o seu olhar

Ele passava o dia inteiro

Longe nas águas a pescar

E eu intranqüila, o seu veleiro

Lá no horizonte a procurar

Mas quando a tarde escurecia

Um sino ouvia a repicar

A badalar a Ave Maria

Vi uma vela sobre o mar

Era o meu lindo jangadeiro

Em seu veleiro a regressar

E à praia o seu olhar primeiro

Buscava ancioso o seu olhar

Quando ditosa eu me sentia

Passava os dias a cantar

A ver se em breve escurecia

A hora feliz do seu voltar

Mas há na vida sempre um dia

Dia de sonho se acabar

Este me veio em que não via

O seu veleiro regressar

Não mais voltou o seu veleiro

Não mais o vi por sobre o mar

O seu olhar lindo e traiçoeiro

Não buscou mais o meu olhar

Por uma tarde alvissareira

O sino ouvi a repicar

Era o meu lindo jangadeiro

Que ia com outra se casar





(Stephana de Macedo/ Teca Calazans)

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Friday, January 2, 2004.



Primeira vez que dirijo em rodovia com chuva. É estranho. Ainda mais sabendo da fama dessa estrada quando molhada. Parece que não, mas uma semana e meia "longe" cansa. Como um amigo diz, "a melhor parte da viagem é chegar em casa". Não vou mais para o RJ. Está dando problema demais e eu não quero insistir. Essas coisas feitas nas coxas sempre acabam dando errado. Parece pintar uma oportunidade legal por aí. Espero que dê certo.

Meu scanner, guardado há séculos, apresenta sério problemas psicológicos. Descobri também que ele não digitaliza negativos. Também não adiantaria de nada digitalizá-los, porque da maneira que eu queria fazer iria detonar com todos eles. Agradeço a dica do senhor "highfly".

Ainda restam 21 fotos para serem feitas no primeiro rolo. Sugestão: Se vc é muquirana, não utilize filme de 36 poses. Além de pagar mais por ele e pela revelação, óbvio, vc fica com dó de fazer as fotos, elas não acabam nunca e vc se coça todo querendo ver como ficaram. Pra mim, o ideal é um de 12 poses para cada dois ambientes diferentes.

Sonhos saudosistas me perseguem. Dois dias seguidos.

A.











Chuva, Regen, pioggia, lluvia, pluie. Pluie? Daí que vem pluvial?! Não tem mais como confundir com fluvial.

Continuando, há dias que não cessa. Angelina e eu trocamos olhares tristes o dia inteiro. (Angelina Jolie é minha câmera.)



Domingo chuvoso, tempo frio. Faltou alguém do meu lado. Em todo caso, tem o Veríssimo pra aliviar a minha barra. Vou lê-lo. (Qualquer semelhança com Djavan ou fatos da realidade terá sido mera coincidência.)

A.





"Ah, todo chato é bonzinho

Nunca nos faz nenhum mal

Ah, todo chato é calminho

Como se faltasse sal"



Oswaldo Montenegro