sábado, 30 de setembro de 2006

Sneeze
Parei um dia desses em frente à uma placa que dizia "proibido entrada de pessoas estranhas". Fiquei a pensar sobre aquilo; pra quem seria aquela mensagem? O que é ser estranho? Que coisa mais abstrata! Eu tenho uma tia vesga que fala sozinha. Seria pra ela?
E eu que já me acostumei a gostar de músicas que odiava. Já não me causa espanto nenhum me pegar assoviando aquela música que eu detestava. Se já não bastasse acordar com ela na cabeça, pior é ter que ir cantarolando-a pelo caminho. E geralmente só sei o refrão(quando sei!). Além de chata, de eu não gostar dela, só saber o refrão, é no final de tudo, mudar de opinião. Todo um pensamento, uma base indutiva e um passo hipotético... Todo um alicerce compondo uma opinião traçada por argumentos muito bem formulados. Para que? Para nada. Agora eu gosto da música. Já era, tudo jogado fora.

A.

quarta-feira, 22 de março de 2006

Fortress
Meus textos, palavras, sentimentos: meu refúgio
A solidão do espaço, cheio de todos que me rodeiam
Espaço psíquico, lugar atroz
Doce sinfonia no prelúdio do nada, de nada.
Nao há tantas coisas assim entre o céu e a terra:
O meio é só aquele suporte chato e redundante
que completa poemas.
O meio, por seu meio, não serve de nada.
Nem mesmo de meio.


A.