segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Bald
Sou o seu anti-herói heróico: o seu personagem favorito!
Ouso dizer, por vielas mal frequentadas: eu trabalho na sombra, na dissimulação. Faço o papel daquele por quem você espera.
Faço dupla com o meu outro eu, meu alter ego; meu espelho.

Acaba essa bobagem messiânica em que muito se acreditou. É o fim, o começo, é a crise.
A crise. Ela ensina, humaniza, mistifica. É uma aula de teatro: é boa para conhecer tipos humanos. Temos de tudo - uma galeria de personas, de máscaras, de bonecos de engonço, de mamulengos, temos um reality show sobre a vida, o desfile de caras, de bocas, de mãos trêmulas, de risos e choros constrangidos. Temos as vaidades na fogueira e os apelos à razão.

A.