terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mais um fim de ano

Gosto muito de reclamar das coisas, ponho defeito em tudo e procuro detalhes. Mas se tem uma coisa que eu faço bem, também, é elogiar.

A vida me proporcionou um ano FODA! Muito bom. Com vitórias e superação em cima de muita coisa. Nem só delas, claro, como prova, minhas duas últimas semanas não foram das melhores possíveis. Mas nem por isso posso deixar de falar que 2010 foi, talvez, o ano que separou águas, como dizem por aí, e que minha vida se dividirá em antes e depois dele.

Separando em partes, na vida financeira foi tudo bem, empregos, concursos, tudo deu muito certo. Comprei carro novo, coisas de última geração e outras merdas aí que só serviram pra me provar que eu não gosto disso! Nasci simples e vou morrer assim.

Vida profissional entra no financeira? Sei lá! Digamos que sim. Chutei de vez a computação do meu existir. Computador, pra mim, é só pra e-mail e conversar com os amigos. No máximo um Brasileirinhas! O emprego em que estou não é nem de longe o meu preferido, mas é o que eu tenho por agora e me satisfaz bem: trabalho pouco, ganho bem pro que faço e não me exige mentalmente. Final do mês meus centavos estão certinhos na minha conta! Funcionalismo público: Love you, buddy!

Amores? Cara... 2010 foi o melhor nisso. Aprendi que há diversas maneiras de amar. Aquilo que vemos nos livros, nos filmes, nos catálogos da Renner... Isso existe! Fiz amigos pra vida inteira. Pessoas fodas, pessoas que estarão comigo quando o mundo acabar (principalmente se for em cachaça). Percebi que algumas coisas acontecem (às vezes ruins) para que você conheça pessoas, que às vezes você precisará delas logo ali, ou daqui um tempo. Ou talvez pra vida inteira. E, acredite: valerá a pena.

Tenho aprendido que os sentimentos se separam, na maioria das vezes e que se vc não souber diferenciá-los, você se fode. Que às vezes o amor se mistura com a raiva, e com a posse, e você não percebe, chamando isso de paixão. Como diz o lovesong Flerte Fatal, isso vai te consumir... Vai ficar ceguinho, ceguinho. E quando não tiver mais pra onde escapar, vai explodir. Aí sim alguém vai se estrepar.

Acho que já falei isso em algum lugar desse blog, mas pra mim, a vida é como um trem: as pessoas entram e saem dele a toda hora. Às vezes elas ficam algum tempo, mas sempre vão descer em algum ponto. E você precisa estar preparado pra isso. Pode ser que lá na frente ela suba de novo. Outras subirão e descerão o tempo todo, serão ótimas amizades, grandes amores, mas vc precisa entender que não são seus. E não pense que é porque tô escrevendo isso que aceitei essa realidade. Na maioria das vezes, ainda me dói. Quem sabe daqui a muitas vidas, vou chegar ao ponto de entender que "depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E que beijos não são contratos e que presentes não são promessas"! É parte de um texto tido como escrito por Shakespeare, mas acho que não é dele.

Kizze!

A.