domingo, 21 de dezembro de 2008

"Quanto maior é a sede, maior é o prazer em satisfazê-la."

Salam, amigos!

Abro a página de hoje com 50kg a menos nas costas. Não, não se trata de uma lipoaspiração, mas de o meu extrato acadêmico estar mostrando 100.04% de conclusão!

Não me perguntem o que esse 04 quer dizer, mas quanto ao 100, esse eu posso dizer muito bem. Foram cinco anos de muita tortura, raiva e desgosto. Praqueles que insistem em ver o lado bom das coisas, se há algo positivo na graduação, é o sentimento de ver o extrato acadêmico com o percentual que vejo no momento.

Eu sei que há todo um aprendizado, crescimento, maturidade, etc. Mas acredito que pudia ter sido bem menos doloroso do que foi e o resultado teria sido quase o mesmo. Principalmente esse último mês, que me cansou mais do que todos os semestres juntos.


Enfim, a verdade é que passou e agora se inicia um novo ciclo na minha vida. Algumas preocupações se vão e outras se vem(preposicionado soou mais poético!). A idéia não é acabar com os problemas, mas trocá-los de vez em quando. E é isso que espero para o novo ano que começa em 10 dias.

Por questões de merecimento (e mais ainda fisiológicas) me darei férias até a primeira semana de janeiro, onde os famigerados novos problemas virão. Que venham quentes, porque eu estarei fervendo!

Sobre a TV, até agora tem sido só alegria. Como havia pensado antes, a diferença entre ligá-la no RCA(famoso cabo de áudio e vídeo) e HDMI do computador é muito grande. Embora valha à pena, dá um trabalho da p%#$ ligar o equipamento lá e tirar todas as vezes. Jogar PES nela com os amigos têm sido muito legal. E o que é melhor ainda, estou ganhando quase todas, haha! Com a TV nova, veio a sorte, ora essa! ;)

O controle remoto é confuso, alguns botões desnecessários e alguns faltando e os menus bastante confusos. Pra mim,  a tecla SAP, por exemplo, deveria estar bem acessível no controle e, o que acontece, é que está em um menu bem escondido nas opções. Trocar o Source(TV, VIDEO1, HDMI1, etc) é bem chato também. Essa função, mais do que a SAP, deveria ser bem melhor projetada.

Odeio admitir, mas a parede vermelha que minha mãe arranjou ficou muito bonita com as costas vermelhas da TV; combinou muito! O disposição do rack(hack?) foi providencial também. Dei um jeito nos fios que nem precisou furar o citado.

Tem alguns dias que o sol não aparece em Goiânia. Dentre os programas que reservei para minhas férias, ele está entre os 5 mais votados. Então, por favor, São Pedro, colabore com este que lhe escreve, sim?! Sobre os outros: namorar muito, manter a hegemonia no ping pong e praticar todos os esportes possíveis estão por ali.

Não sei se volto aqui esse ano. Pelo não, desejo feliz Natal a todos e que 2009 seja melhor do que foi 2008. E que vocês, e todas as outras pessoas, também sejam melhores do que foram.

A.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O suvaco e a TV



Esses dias fui em um rodízio de pizzas e formulei uma lei que será uma das primeiras instituídas em meu governo. Praqueles que ainda não sabem, dentro em breve estarei dominando o mundo(com gerúndio e tudo mais!) E pra você que acha que é apenas mais uma piadinha infame, responda agora: onde estão Pink e Cérebro nesse momento?
Pois é, você não soube responder. Acho bom se mancar pra não acabar igual a eles.

Voltando ao assunto, depois de cheirar trinta suvacos diferentes, imaginei um mundo onde garçons(principalmente os de rodízio) deveriam ter no mínimo 1,90m em relação ao solo, o que dá mais ou menos 1,30m em relação a você que está sentado, imaginando que a proporção tórax-sovaco dele é dentro do padrão axilo-peitoral existente. 

O camarada chega pra por a pizza no seu prato e você logo se esquiva pro outro lado, achando que vai adiantar. Se ele puser naquele pratinho que fica no meio da mesa, eu já adianto: Não adianta, meu amigo, vc vai cafungar o suvacão do negão! E o pior, os menores, só de perguntar que pizza você vai querer, já dá pra saber se ele está Tres Marchand ou Avanço(ou no caso nenhum dos dois).


Partindo pra um assunto mais cheiroso e menos peludo, compramos uma TV aqui pra casa. Uso o sufixo no plural porque o desembolso inclui mãe e irmã também. Mas olhar, bater perna, ficar de plantão em sites e atrás de cupons foi só euzinho. Pois bem, fato é que depois de muito procurar, de anotar modelos, comparar preços, aguentar vendedores chatos-que-não-sabem-nada-e-ainda-te-criticam em várias lojas, optei por um modelo novo da linha da Scarlet da LG(vide figura).

Muita coisa aconteceu até eu chegar nessa decisão. Até pensar chutar tudo e trazer um plasma de 50' eu pensei(daí vocês veem que a situação estava tensa). Ah, já vou tirando o acento do veem, leem, creem, etc pra me adequar às próximas redações. OK, voltando ao plasma, é claro que a idéia passou rápido. Àqueles que não entendem muito do assunto(eu também não entendo, na verdade eu aprendi foi indo atrás mesmo) o tal do plasma é BEM mais barato, o que te permite comprar algo BEM maior com o mesmo dinheiro que você compraria um LCD menor, porém a resolução(entenda aqui qualidade) tende a um monitor VGA. E sabe aquele simbolozinho da grobo que fica no cantinho da novela? Pois é, dizem que o plasma marca aquilo numa facilidade danada. Se você assistir muita grobo, quando passar pro sílvio santos(minha vó chama SBT de sílvio santos), vai ver o grobinho lá embaixo ainda.

Logicamente, se não foi a tv de plasma, foi a de LCD que acabei comprando. Apesar de fora dos padrões de tv que estamos acostumados a ver nos shoppings e lugares afins, até que ela consegue ser bonitinha. É fina - segundo a propaganda, a mais fina do mercado - e tem função PIP, que te permite ver dois canais ao mesmo tempo. Sempre quis ter esse treco, mesmo sabendo que não vai servir de nada. Aliás, vai sim: vou poder assistir à propaganda das casas bahia em dois canais diferentes(humor negro)! É fullhd(lembra da resolução? esse full aí significa que é a que tem maior resolução até o momento), tem taxa de atualização de 120hz, o que vai ajudar bastante a ligar o PC nela pra jogar PES com os miguxos. 

Comprei no Submarino, mesmo sendo um pouco mais caro que os outros lugares, mas é um lugar o qual já conheço o serviço, não tendo que, além da tempo pernicioso que ele demora pra entregar, passar por outros contratempos, como a TV vir quebrada em 30 pedacinhos. Os caras do Submarino são bons, pelo menos pra embalar os produtos.

Ah, o preço? Bom, não seja tão indiscreto. Vai atrás do modelo 42lg60fr que é o igualim quinem o que compramos que você saberá!

Quanto ao resto, hoje foi a última prova da faculdade. Ficando ou não pra grade nova, não terei que assistir aulas, apenas fazer a última parte do PFC. Não sei quando isso será decidido. Na verdade, já era pra ter sido, mas pra tristeza dos meus cabelos que insistem em me deixar, não rolou. A qualquer momento posso receber uma notícia sobre o acontecido, daí, mesmo que por twitter, venho aqui e escrevo.

É nóis na fita e os prayba no DVD!

A.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cacete de dia ruim da porra


Espero que essa tal de informática me dê MUITO dinheiro em breve. Porque até hoje só recebi decepção. Hoje foi outro golpe nas costas que levei. Sem contar o da semana passada, que o meu orientador queria zerar meu trabalho por falta de profissionalismo da parte dele. OK, eu não estava 100% certo, mas estava mais do que ele.

É engraçado que a gente estuda anos pra mostrar a roxidão de nossas bolsas escrotais em 1, 2 dias. Que é o caso de vestibular, residência, concurso e outras provas cretinas que tem por aí. Não sei se há algum outro método mais objetivo de se avaliar alguém, mas esses, na maioria das vezes, tem em suas vantagens a imparcialidade humana. Marcar X é um só pra todo mundo!

Estou totalmente prostituto da vida hoje, se é que vocês ainda não repararam. Depois de cinco anos, o cansaço e a putidão tomaram conta do meu existir. Vou entregar o diabo dessa monografia, fazer as provas que ainda faltam e ficar três dias e três noites parado em algum lugar muito molhado debaixo do sol.

As aulas à noite terminaram semana passada e preciso fazer o relatório final pra entregar pra assistente social falando sobre os prols e contras do projeto. Isso não tem muita pressa, eles não vão aceitar nada do que vou dizer mesmo.
Hoje tentei fazer a apresentação da monografia durante a tarde. Lutei muito contra a falta de atenção, mas ela foi mais forte. Parei no 11o e larguei de mão. Ainda nem tá marcada mesmo. Vai que até lá tenho que mudar muita coisa. Amanhã mexo mais um pouco. Quanto antes eu apresentar isso, melhor. Mas infelizmente não depende só de mim.

Então é isso. Pra não dizer que o dia foi totalmente perdido, está chovendo bastante agora. 

Inté!

A.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Perda dos sentidos


Eu sei que tem mais de mês que não apareço por aqui. Tenho milhares de motivos que no próximo post tentarei descrevê-los a fim de conseguir o seu perdão divino. Mas até lá, me contento em dizer que hoje eu criei uma conta no Twitter e vim tentar pô-lo aqui todo alegrinho quando, de repente, não consigo logar. Já expliquei-lhes que tenho vinte logins e quarenta e nove senhas. Pois é. Por causa dessa desorganização que fiquei 1h30min pra conseguir a senha (e o pior, o login) do Diário Pastel (o novo... porque o velho foi tranquilíssimo de entrar).

Fato é que o Google nos permite recuperar senha e login perdidos sob algumas condições, as quais não se encaixavam exatamente para o meu caso. Eu não lembrava login, senha, email secundário (tentei todos os possíveis) e nem nada. Só o endereço do blog. No começo achei que só com ele eu conseguiria, mas não rolou. Ainda bem, né?! Porque se eu conseguisse só com ele, o sistema de proteção do Google seria considerado o mais porco da história.

Amanhã(ou depois) prometo escrever mais e, enfim, tentar por o Twitter pra funcionar.

Ah, e prometo, também, não esquecer mais a senha e muito menos o login daqui! Não façam último ano de faculdade; ele enlouquece a mais saudável das mentes!

A.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

In memorium

Muitos já tentarem descrever a existência da necessidade que temos do passado. Já vi cientistas e filósofos dizerem que isso é tentar ser alguém que já não se é mais ou, pelo menos, se prender a alguém que você acredita ter sido. E que dessas ou de qualquer outra teoria é o primeiro passo para o curto caminho da infelicidade.

Sou muito contrário a isso e, sendo um saudosista de carteirinha, me prontifico a afirmar que sou feliz com o meu presente e que, se possível, não trocaria a minha vida atual por nenhuma outra, fosse minha do passado, do futuro, ou de qualquer outra pessoa e em qualquer tempo.

Meus amigos dizem que lembro de coisas absolutamente inlembráveis(acabo de inventar uma palavra) para um ser humano normal.
Realmente confesso que de vez em quando até eu me surpreendo com algumas coisas de que me lembro. Partindo do ponto que nos meus primos a maconha e outros tóxicos destroem qualquer capacidade cognitiva de memorizar fatos acontecidos há minutos atrás, penso eu que devo fazer uso de alguma substância que causa efeito inverso em mim. Amendoim de estádio murcho com suco de uva amanhecido? Bom, isso não vem ao caso. Se um dia eu descobrir tenho certeza de que farei bastante por muitos desmemoriados planeta afora.

Pensando nisso tudo, resolvi fazer uma lista das coisas da minha infãncia/puberdade de que sinto mais falta. Desconsiderei o fator cronológico e, principalmente, o fator coerência-e-coesão.

Sinto falta dos almoços de domingo na minha vó com a pouca família que eu tinha reunida.
Sinto falta de esperar a semana inteira pelos futebóis de manhã lá em casa quando na verdade os tios iam mais pra beber do que pra jogar. Literalmente eu batia em bêbado (e me sentia o Ronaldinho!).
Sinto falta dos carinhos da Lully.
Sinto falta dormir no primeiro intervalo do Zorra Total. Principalmente, sinto falta de dormir.
Sinto falta de lutar com meu pai, de dar todos os ponta-pés e socos que havia aprendido no Jaspion e Changeman sem medo de machucá-lo.
Sinto falta do bauru que minha vó fazia(e ainda faz quando vou vê-la).
Sinto falta de ficar horas do telefone falando com o Pedro de como seriam nossas carreiras na Nba e no futebol europeu.
Sinto falta das meninas da escola dando em cima de mim e eu, com a timidez e inocência me dada por todos os deuses eunucos da pérsia, não fazendo nada, a não ser rir ou desligar o telefone na cara delas.
Sinto falta de tirar a camisa na educação física pra atrair o público feminino e a cobiça dos mais abonados abdominalmente falando.
Sinto falta de me apaixonar a cada 10 dias.
Sinto falta das partidas de videogame no sótão com o Jorge e o Alaor.
Sinto falta de acordar cedo aos sábados pra alugar "fita" de videogame e passar a maior parte do final de semana jogando pra dar tempo de zerá-la.
Sinto falta dos jogos de hoquéi de patins na casa do Cacá e de sair de lá direto pro campo de futebol da minha casa ou pra piscina.
Sinto falta da época que eu xingava as pessoas e minutos depois já estava tudo certo.
Sinto falta do meu cd do Akundum, da Shakira(pés descalços) e do Skank calango. E de jogar Simcity 2000 escutando algum deles.
Sinto falta de inventar dores pra não ir pra natação, mas acabar indo sob coerção do meu pai saber.
Sinto falta de escolher um presente quando as notas vinham no final do bimestre. Sinto falta daquelas notas também!
Sinto falta do frio na barriga ao dirigir pelo bairro com 14 anos.
Sinto falta de responder 'no sul' quando álguem me perguntava onde eu queria morar quando crescesse. E ainda imendava 'porque lá é frio'.

A.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Agora, sem fios



Há tempos que eu pretendia aprender a instalar uma rede sem fio. Isso aconteceu hoje e justo na minha casa! Abaixo descrevo as surpresas, entusiamos e brochadas da sensacional experiência.
Todos sabem que aqui em casa a internet só funciona em dias ímpares em que o cometa Halley passa. Não é muito estranho me pegar na sacada tentando afanar alguma rede sem fio desprotegida por aí. Afinal, estou no alto do Bueno; prédio aqui é o que não falta!
Bem, prédio até que não, mas as redes sem fio sem senha sim! Ultimamente até tem aparecido uma constante com uns dois piques de sinal e uma velocidade bastante razoável que tem quebrado o meu galho nos dias que o mencionado asteróide não aparece.

Toda essa história de levar computador pra lá, trazer computador pra cá contribuiu para a minha crescente curiosidade sobre redes sem fio. Isso se uniu ao meu Salim Way of Life Tabajara, que sempre quis pagar apenas um ponto de internet (aqui em casa são dois). Cultivei durante meses a idéia de instalar uma rede sem fio aqui, usar a parte de cabos dela pro primeiro ponto e, pro segundo, a parte wifiniana. Bom, só pra concluir a história, essa semana um amigo meu que sempre me liga quando aparece algum perrengue no computador dele (esses caras acham que só porque faço computação sei TUDO sobre QUALQUER teconologia e estou SEMPRE de pernas abertas para ajudá-los ou, no mínimo, fazer tudo por eles) questionou-me sobre o referido assunto.
O sacana disse que descolara um roteador sem fio e que queria fazer uma rede do mesmo tipo na casa dele. Fui sincero e disse que nunca tinha feito, mas que segundo as poucas especificações que ele soube me dar, o roteador e alguns minutos ao telefone com a atendente do seu provedor seriam suficientes para resolver a parada em questão.

Matutando um pouco mais, cheguei a conclusão de que o trouxa me acha O CARA das parafernalhas virtuais e que se algum dia ele fosse presidente da república, eu seria, no mínimo, ministro da tecnologia. Como sempre resolvo os pepinos pra ele, dessa vez eu queria manter a regra e quebrar mais essa pro fedido (essa foi a melhor desculpa que arranjei perante a real vontade de por em prática o famigerado sonho da rede sem fio contado lá atrás).

Corri atrás de um roteador wifi (já que a internet aqui é mapeada, só switch não resolveria meu problema) e depois de uma tarde longa de procura e decisões mal terminadas, corri na Primetek pra adquirir o que, segundo a telefonista, era o último que estava no mostruário (filha da puta! Ela soube bem como mexer com o otário que existe em mim). Por um momento cheguei a pensar em Mercado Livre, mas como sou azarado POR DEMAIS com essas coisas, pro bicho dar problema e eu ter que chorar sobre garantia derramada não ia custar nada.

Foi uma correria só até a loja. Tava quase na hora de eu ir dar aula e o trânsito das 17h em Aparecida é uma das maravilhas do diabo. No final deu tudo certo, tirando que quando cheguei em casa pra lá das 22h, a internet estava fora do ar e a minha vontade de estreiar o brinquedo novo teve que esperar o dia seguinte.

Hoje quando acordei fui direto verificar se a rede havia voltado e se o sinal verde para a instalação havia sido dado. Sim, estava tudo certo. Tenho que admitir que estava com muito medo de não conseguir. Com todo mundo que eu conversava, ninguém nunca tinha ouvido falar em rotear sem fiomente uma internet mapeada igual a minha. Pois bem, até o manual de instruções do coisa eu li. Ok, só as primeiras páginas. Mas li! Em uns 10 minutos estava TUDO funcionando. Meu sorriso foi de orelha a orelha e a boca do coringa comparada à minha não passava de delicados lábios de mel.

Estava tudo muito bom pra ser verdade. O que eu queria na verdade era, como disse antes, eliminar a necessidade de dois pontos daqui de casa. Eu conseguiria isso se a porra do modem não fosse tão fraco quanto coice de porco. Ele não é capaz de varar um cômodo sequer com uma porta fechada. O sinal cái abruptamente. Ok, imaginei outro jeito: voltar com o switch antigo até o ponto do quarto da Adriana e de lá sim ligar o roteador, tendo em vista que meu quarto é ao lado do dela, e não do lado oposto do apartamento comparado ao quartinho em que eu havia instalado o wifi anteriormente. Rebolei e mais uma vez havia dado certo a instalação. Porém mais uma vez o sinal estava uma bosta, quase apagado quando trazia o computador pro meu quarto. Sem falar que na sacada, onde costumo deitar na rede pra postar ou fazer qualquer coisa ligada ao quesito diversão, o sinal da rede nem chegava.

O jeito, então, foi me conformar em manter os dois pontos aqui em casa, e colocar o roteador no meu quarto mesmo. Pra isso precisava de um estabilizador porque a fonte do router era 110V. Não tenho e não consegui ninguém que tivesse. Apelei pro transformador de um amigo que mora há uns quarteirões daqui. Busquei debaixo de sol QUENTE e vim correndo testar a então nem tão saudável solução (que já nessa altura já nem mesmo solução eu tava considerando). No fritar das panquecas deu certo: o treco tá rodando a mil por hora, inclusive com o transformador que é do tempo do onça, esquenta demais e faz um barulhinho porquíssimo quando ligado. Pelo menos no meu quarto o sinal é o melhor possível e, só mirar um pouquinho a antena lá pra fora, que da sacada eu conseguirei acessar também.

Depois disso tudo é claro que mandei uma mensagem pro meu amigo.
"Negão, instalei uma rede sem fio aqui em casa igual a que você queria. Foi muito tranquilo. Espero que tenha conseguido arrumar a sua. Caso não, estou à disposição para fazê-lo. Pode me ligar que até por telefone da pra te ajudar. Você sabe como são esses caras que acham que mouse é acelerador e CDROM é porta copos, né?!"

Sim, eu sou mal. Espero de verdade que ele tenha conseguido. Mas se precisar vou até lá. Quem sabe a configuração não é diferente da minha?! Seria uma experiência legal ter que me virar nos 30 pra fazê-la funcionar na frente de todos lá.

Abraços a todos,

A.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Veni, vidi, vici


Ontem visualizei a primeira ''chuva'' desse semestre. Só visualizei, porque sentir que é bom eu não senti. Sabe quando cái uma aguinha fina em você e você logo se vira pra cima xingando o primeiro passarinho que avistar? Pois é, foi uma dessas. Não, não passarinho. O tipo de chuva. Não dá nem pra chamar assim, mas a vontade de que ela venha é tanta que a gente até força.

De fato o calor está muito. Vejo todas as pessoas reclamando e se sentindo mal, algumas sonolentas, outras molengonas, outras indispostas. Estive em Anápolis semana passada e senti isso bem de perto com minha vó. Ela é uma das primeiras a agradecer quando chove e, sempre que eu reclamo que não pára de chover pra eu jogar basquete, ela vem com a história de que a chuva molha as plantinhas, as plantinhas crescem e dos frutos que nascem nela vem o nosso alimento. Falando em vó, já estou com saudade dela. Foi tão bom quando morei com ela ano passado. Tirando os problemas que me fizeram ir pra lá, é claro, ter todo o carinho e cuidado do mundo me fez me sentir mais apegado ainda a ela. A chance de ela ler esse post é a mesma de eu pegar o coelhinho da páscoa deixando as chaves de uma ferrari pra mim no natal, mas mesmo assim, um beijo pra ela.

Comecei a estudar pra valer pro concurso do TRT. Não sei até que ponto vai esse pra valer, mas passei o meu pequeno tempo livre de hoje tentando relembrar as funções do capeta do SE. Algumas gramáticas só trazem umas 3, outras, umas 7. Acho que consegui (re)aprender as principais e acabei acertando a maioria dos exercícios que fiz. Amanhã passo pra parte de predicado e etecétera. Precisava dar uma olhada na parte de informática também. Depois de domingo que levei um nabo de Itu na prova do Poscomp, não estou podendo ouvir tal palavra e adjacências. Se essa prova não foi elaborada pelo demônio, foi por algum parente bem próximo dele. Não é à toa que o índice de aproveitamento de quem se arrisca a fazê-la é tão baixo.

De alguns dias pra cá apareceram alguns ex-alunos la na sala. Fiquei bastante feliz. A da semana passada disse que ganhou um computador do filho e que está tendo dificuldades porque a versão dos programas é diferente(deve ser o Vista; entendo-a perfeitamente). As de hoje queriam saber o destino que o fantasioso CD com as fotos que tiramos juntos teria levado. A verdade é que nunca deixei na secretaria. 1 porque teria que deixar vários, pois quem se propusesse a pegar, não ia devolver para as demais. 2 porque tive a capacidade de pensar que ninguém ia querer. Ledo engano. Bastante gente foi lá procurando e graças a deus eu mordi a língua :-)
Amanhã deixo um disquete lá com as dita cujas e veremos o que acontece.

Ah, sobre o Wow do post passado. De sexta pra cá tive tempo de jogar à noite. A minha opinião não mudou mundo, mas me fez ver que D3 precisa mudar muita coisa pra não cair em escárnio. A galera ''dos mundo eletrônico'' de hoje tá bem mais exigente que em 2001, quando D2 foi lançado. O tal do Wow tem alguma coisa que TENTA prender a gente, mas ainda não sei o que é. Tirando o fato de que os cenários são FODAS, o resto é no máximo legal; se for o último do mundo, dá pra jogar!

Ontem voltei pra fisioterapia. Meu deus, que saco é aquilo. Quando tô fazendo os exercícios ou esperando os milhões de raios se adentrarem ao meu pé até que não reclamo. Mas esperar meia hora pra ser chamado na secretaria não dá. O fisioterapeuta que cuidou de mim (?) da primeira vez saiu de lá, dizem que foi fazer odonto. O de agora é uma mocinha, bastante gentil por sinal, e não passou nem metade do que eu fazia antes. Oh, diésus, onde fui me meter?!
O tronxo do meu pé ainda dói pra correr. Quando jogo basquete mal consigo andar na semana seguinte. Entrar na faca até então, nem pensar. Vamos ver como esses 10 dias se passam e daí lhes falo o que farei, mas já adianto que não estou mais tão certo de não operar.

Não lembro se falei aqui do ping pong que está rolando na facul. Acho que sim, né?! Segunda teve de novo, foi bem legal. Ainda não tá dando muita graça, mas o Ricardo aceitou o convite e foi lá ver de qual que era. Parece que ele sabe jogar, tirando o saque que ele não devolveu um sequer, de resto ele joga bem. Tá enferrujado que só, mas isso a gente dá um jeito. Se a mesa aqui do prédio tivesse em condições eu chamaria o Pedro. Da última vez que ele veio ganhou de mim e estou com isso entalado até hoje. Na oportunidade joguei mal pra capeta, era uma época ruim e eu achei que só íamos brincar. O viado chegou chegando e foi logo me destruindo. Hoje a partida seria outra. Mas isso não vem ao caso. Vou ligar pra ele essa semana, informar das condições climáticas do ambiente e quem sabe não rola um tira teima.

É isso. Tinha outras inutilidades pra falar, mas vou dormir. Tá muito quente e esse computador no meu colo tá piorando a situação. Segue a foto do desktop da semana passada.


A.

PS, pretendo arrumar uns favoritos aqui do lado assim que tiver paciência.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Muitas palavras

Estava cá eu a pensar com meus gerônios quão itinerário o Diário Pastel consegue ser. Não esse, claro, porque tem apenas 3 postagens (contando com essa), mas todo o outro que sempre menciono. Digo assim porque considero-os um só!
Este em que vos escrevo já esteve presente em 2 continentes, acho que uns 4 países e umas 15 cidades. De pouquíssimos graus à 46ºC - literalmente falando - já escrevi de várias partes do mundo, de locais inimagináveis àqueles que nem Quixote pudia sonhar. Viva a ubiquidade!

Falando em lugares, vocês estão vendo aquele negocinho do Google Maps ali à direita? Observem bem. Isso, observem mais um pouco. Acho que deviam observar um pouquinho mais... porque deu um puto dum trabalho pra colocar! Vi em um site e foi amor à primeira clicada. Porém o que demorou foi eu conseguir rastreá-lo segundo os meus dados(e não os dados do cara do site) pra enfiá-lo aqui.
Sem contar a parte de HTML do código do Blogger que eu tive que bulinar, foi uns 3 dias - claro que não inteiros, mas até onde a minha paciência ia, pra fazer o Google Maps gerar a puta da bolinha azul que indica onde eu estou. Até baixar o Google Earth pra tentar fazer lá e gerar um código no GMaps eu fiz (e é claro que não deu certo). Como a maioria das coisas que eu faço nervoso não dá certo, essa foi uma delas. Quando consegui eu estava calminho-calminho Maracujina Style, e foi só pedir pro GMaps apresentar as linhas HTML e colocar aqui, já que eu já tava craque no assunto do tanto que eu já tinha levado ré no assunto.

Mudando de pau pra caceta, hoje tive um sonho que às vezes costumo ter. Vem sem mais nem menos, me faz acordar chateado e passar o dia inteiro com nheca na cabeça. Puts, é muito ruim! Por mais que eu tente pensar em outra coisa, parece que o danado fica ali rodando em background, maquinando em cima das minhas idéias. Do meio da tarde pra cá melhorou um pouco, mas ainda tô meio assim... Se for como os outros, amanhã será outro dia e ele irá sozinho, assim como veio. Pelo menos até a próxima vez que resolver aparecer.

Como sabem, há um professor que habita o meu existir. As duas últimas semanas foram de conteúdo bastante novo para os alunos. Além de exigir de mim, que tive que rebolar pros safados entenderem a matéria, exigiu muito deles também. Deu pra ver bem nas aulas dessa semana. Os coitados entraram segunda-feira meio ressabiados em sala. Daí como uma das turmas está adiantada, solicitei Fidelmente a opinião deles sobre uma possível folga amanhã: unanimidade! Ou seja, à noite vou pra casa da vovó!

Há mais ou menos um mês, fiquei sabendo que Diablo3 estava em produção. Melhor que isso, D3 estava em uma fase BEM avançada. Pelo menos segundo as fotos e um videozinho no site da Blizzard. Tenho uma enorme paixão por Diablo2, tanto que desde que entrei pra igreja do santo corpo gostoso e glorioso e me livrei do satânico vício dos videogames, foi o único jogo que joguei até o final e depois de algum tempo ainda repeti. O problema disso tudo é que, embora o danado já esteja na agulha, ainda não há sequer uma previsão de lançamento. Pior ainda, fontes confiáveis me disseram que pra esse ano a Blizzard já tá com 2 jogos engatilhados e, por causa disso as estratégias de marketing vão fazer a demora que eu suponho que vai acontecer, realmente ser muito maior do que estou pensando.
Pensando em passar um pano quente com arnica na situation, resolvi experimentar o tal do World of Warcraft como algo paliativo(como se eu tivesse muito tempo livre). Amiguinhos, que jogo horrível. Ok, a imagem é legal, melhor ainda os cenários, a musiquinha de fundo também engana e etc, mas vir me falar que é igual D2 é dar um salto triplo carpado twist com dupla pirueta dos Santos por arriba do córrego. Sei que nesse comentário e na má vontade extrema que tenho todas as vezes ao furar o ícone do Wow com meu mouse, clickmente falando, estão embutidos os meus sentimentos de descompaixão e dor de cotovelos por causa do D3. Mas ainda assim, não tem nada de parecido e muito menos igual. Tem lá a parada de fazer quests, adquirir experiência e matar monstrinho, mas isso até Mário Brother que se preze faz. Wow não se parece com D2! Não mesmo!

A.
Reckoning

Por questões íntimas ligadas pessoalmente a mim, o endereço do Diário Pastel mudou para
www.diariopastel.blogspot.com.
O antigo endereço continuará sendo editado, porém com uma frequência menor (tem como?!) do que antes, ou pelo menos do que o outro site que está em vigor masculino.

Beijomeliga!

A.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Explicações favorecidas

Sobre a promessa do post anterior de escrever mais e com maior frequência, realmente não está dando! Sabe quando você é novinho, sonha em um dia ter um emprego, se empenhar ao máximo em tudo que faz, ser professor pra levantar um corró, ter milhares de provas e milhões de trabalhos pra corrigir, ter que assistir aula na faculdade e, na hora de deitar, ver que você ainda não fez porra nenhuma ou, quando no melhor dos casos, não fez metade daquilo que tinha planejado fazer pro dia de hoje? Multiplique por um monte e estarão na pele deste que vos escreve.

Direta ou indiretamente falando, passo o dia todo ligado a um computador: tenho aula sobre computadores, dou aula sobre computadores, faço trabalhos por computadores, 90% daqueles com quem me relaciono só falam de computadores; quando chego em casa é, no mínimo normal, que a última coisa que eu queira ver na minha frente é um computador. Ainda penso que deveria ter seguido a carreira de executivo hippie sócio-ambiental.
Resumindo, eu estou tão atarefado agora quanto era quando tinha 14 anos, trocando o videogame, os 5 esportes praticados num mesmo dia, as 20 horas no mIRC tentando roubar canais, as tardes com Quatro por quatro e as mínimas horas de sono à noite totalmente por opção pelas tarefas citadas no começo do post. Em módulo isso vai dar tudo a mesma coisa!


Ou seja, não adianta cobrar de mim, seus putos! Até o meio de outubro, que será, a princípio, quando vou me livrar da tarefa que está mais me emputecendo e roubando meus encontros oníricos - o projeto final - não vai dar pra bater muito ponto por aqui. Mas continuem acessando, afinal, diferente de mim, vocês não estão fazendo nada mesmo!

A.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Reinício

Se você faz parte dos 0.63% da população dos meus amigos - ou de gansos mesmo - que sabia da existência do primeiro diário pastel (que de diário só tinha o nome) deve estar se perguntando o porquê da mudança.
Na verdade, eu também estou.

Achei que precisava mudar um pouco o ambiente. O endereço do outro não era muito sugestivo, partindo do princípio que esse será mais aberto ao público. O outro, como mencionei na porcentagem da primeira linha, segundo cálculos de acionistas e marqueteiros, estava com uma média razoavelmente baixa de acesso. O que inclui o fato de eu ter passado o link para 3 ou 4 pessoas ao longo de seus alguns anos de existência.



Os blogs têm o mesmo nome; não que eu não tenha criatividade o suficiente para pensar em outro(talvez não tenha mesmo), mas é que gosto por demais desse. Mostra bastante o conteúdo do site. Diário Pastel! Não soa bem?!
Ah, quanto ao outro, ele continuará vivo. Não tenho coragem e nem autoridade de apagá-lo depois que perdi a senha. Continuará sendo escrito com a mesma frequência exaustiva de sempre, anualmente, e destinada às mesmas pessoas de antes. Ou seja, quase só eu.

Tentarei ao máximo preservar as idéias e, acima de tudo, a vontade de escrever. Como em tempos de promessas, caro leitor, lutarei bravamente (e brevemente) com a preguiça e contra o crônico desânimo da postagem súbita.

Nesse momento em que concretizo a recém-nascida idéia de "migrar" o blog, estou no laboratório de informática da UFG, cujo ar espero estar respirando pelas últimas vezes, pois estou nos meus últimos dias por aqui, puto da vida porque deixei de namorar (na verdade namorei menos) pra vir pra uma maldita aula (de 4 alunos na sala) que o professor cancelou quando eu estava chegando no estacionamento.

Só explicando algo que quase me impossibilitou de fazer isso aqui: A conta do meu gmail não é a mesma do orkut, por motivos longos que um dia eu explico, mas nessa de 30 logins ao longo do dia, eu não sabia, ou pelo menos não lembrava, que tendo uma conta de gmail, automaticamente se tem uma conta de blogger também - o blogspot do gmail. Enfim, como sempre quanto mais eu tento me organizar digitalmente, mais bagunçado eu fico. Não sei como consegui, mas para a mesma conta do gmail, eu tenho senhas diferentes do orkut e do blog. A do email que eu queria linkar com esses dois outros serviços não dá mais, porque detonei essa possibilidade quando apaguei o orkut que tive da primeira vez. Tanto que quando logo no gmail original e em seguida tento ir para o orkut, ele exige o logout da caixa postal. Enfim, eu nem queria mesmo! Uma coisa organizadinha, uma senha pra todos os serviços e todos eles funfando juntinhos assim, agarradinhos assim, apertados assim?! Não, obrigado.

Já chega de escrever por agora, meus alunos me esperam. Só mais uma coisa: os layouts desse blog do gmail são horríveis. Gastei 5 minutos pra me decidir entre uns 6 ou 7 tipos que ele oferece e, desses 5 minutos, gastei 3 com a possibilidade de mandar tudo se ferrar e fechar o navegador. Mas é claro que isso não ocorreu, pois senão vocês não estariam lendo isso nesse momento. As cores e as posições definitivamente não são definitivas! Vou me esforçar para usar as ferramentas que existem aqui para ajudar no visual. Se eu não conhecesse, diria que o google só fez essa parte de blog pra não perder de feio pra concorrência da microsoft e seu myspace. Pelo visto e acabou largando de mão, porque desde que comecei o primeiro Diário Pastel, o visual e os layouts que ele oferece de antemão para seus fiéis usuários são os mesmos! Se tiver como, vou tentar editar tudo com meus abísmicos conhecimentos de HTMLísticos, afinal, é como pinto de japonês: pequeno, mas serve de alguma coisa!

A.

PS: pesquisando pela foto acima, descobri que pastel é uma palavra estritamente brasileira para aquilo que conhecemos por esse nome!

domingo, 24 de agosto de 2008

Sobre o post passado e as derrotas: eu avisei...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

No coins today!
Demorou 10 dias, mas enfim está decidido: de hoje em diante, até o fim dessas olimpíadas, eu nunca mais assisto a nenhum jogo do Brasil. Seja do esporte que for! Inclusive se for alguém da minha família competindo! Não adianta chamar que eu já parei de me enganar!

Ah, por favor! Como dizia vovô, é torcer pro jaca no filme do Tarzan!

Depois do coco que o futebol masculino (é, agora tem que fazer essa distinção) levou da Argentina, que qualquer bobo já tava careca de saber que ia acontecer, vem o Ronaldinho, aquele enganador-mor, medalhista de ouro em futebol ornamental, falar que o Brasil não sabe perder. Vai assistir a qualquer competição que você vai ver que o Brasil não sabe é ganhar!

E com o perdão do trocadinho, eu tô falando é a verdade. Foram muitas as competições que estavam ganhas e que por não saber ganhar "a gente" entregou.
Haha, hoje é o dia do trocadinho: entregamos o ouro pro bandido!

Não tô agourando, mesmo porque nem isso vou mais fazer, mas àqueles que estão a derramar suas últimas esperanças no futebol feminino e no vôlei de quadra, aceitem o meu muito cuidado.

Eu é que não perco mais um minuto de sono (mesmo sem saber o que é isso) com essa bobagem!

E nas Olimpíadas que vem eu vou torcer é pra China! Salve o Yao Ming, salve o Yan Quen Cho!

A.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Return

É bom estar de volta!
Ainda não é 100%, confesso, mas já sinto o velho cheiro do mar.
Um ano, quatro meses e 12 dias foi tempo demais. Demais pra saber que a vida - chame como quiser - às vezes leva e traz coisas repentinamente para que aprendamos seus reais valores.
Esse processo todo de "para valorizar temos que perder" é humano demais pra mim. Prefiria que não fosse assim.
Mas enfim, hoje o dia é de alegria. Além da volta, começam as férias. Que esse regresso possa, então, ser completado ao longo delas. Alilás, eu disse que ela vieram em ótima hora?!

A.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Idea

Estive me lembrando há pouco de uma situação que me ocorreu em uma de minhas viagens. Alguns meses atrás essa.

Depois de caminhar horas sob um sol QUENTE (perdoe-me o português) de uma floresta tropical em Waitako, numa região cheia de montanhas e templos, avistei a que no momento parecia ser a mais alta.
Era umas 16h da tarde e a água tinha acabado por volta do meio dia, quando precisei correr com a Bloody Mary (a mochila) de um grupo de nativos que, segundo o meu sexto sentido, queria algo mais de mim além de fotos de um estrangeiro - algo atípico por ali.

O sol no verão ali dura até as 22h. Quando as cenas descritas ocorreram, ele estava a pino e o suor já estava tornando a roupa encharcada. Fui subindo o lugar na ânsia de encontrar alguma casa de tapume ou coisa do tipo que pudesse me vender um pouco d'água. Acredite, eu trocaria meu carro por uma coca gelada naquele momento (ou minha bicicleta por uma garrafinha de água). Ainda mais porque é altamente recomendado não beber água de qualquer outra fonte naquelas regiões que não seja industrializada. Eu descobriria o porquê disse mais tarde.

Muito tempo se passou e para felicidade total desse que vos escreve (pelo menos naqueles instantes) encontrei um vilarejo com alguns casebres de uma espécie de palha marrom e algumas dúzias de crianças correndo atrás de uma bola oval (ali o esporte definitivamente não é o futebol. Leia-se rugby). Nem me interagir eu poderia; Eu não sabia uma regra daquele jogo e a bola não tinha cara de que fosse quicável (Michael Jordan, Kobe Bryant, does anyone know one of them?!)

Uma delas ao me ver escorado por perto, veio em minha direção e balbuciou palavras: "water, hã? water?" Meu deus! Que vontade pegá-la e enchê-la de beijos. Fiz um gesto consentindo com a cabeça e eis que ela e muitas outras foram correndo pra dentro das casas rindo e se estapeando pra ver quem chegava mais rápido.

Muitos segundos depois uma delas saiu - não me parecia a mesma com quem eu tinha falado antes - e dizendo "Is coming, wait", consenti novamente. A sede, que era insuportável, já estava com seus minutos contados.

Os meninos voltaram mais uma vez se pegando entre si e metade da minha desejadíssima água caiu no chão. Mas foi o suficiente para chegar em mim uma garrafa com cerca de 300ml. Era de metal enferrujado, a água estava saindo fumaça, totalmente amarela e acredite, parecia ter algumas coisas se mexendo dentro dela: Vibriões, parasitas, lactobacilos, platelmintos, nematelmintos, o caralho que seja.

Todos olhavam pra mim sem piscar e eu sem saber o que fazer com AQUILO. O filha da puta do sol parecia mais castigador do que nunca, a poeira já estava atrapalhando o crepúsculo devido à época do ano e meu corpo nem sequer respondia mais aos comandos que para qualquer ser vivo seria uma brincadeira.

Eu não sabia o que fazer! De uma forma ou de outra não poderia simplesmente descartar aquilo, jogar no chão e ficar por isso mesmo. Não sei o que esse gesto significaria para os pequenos. Alguns momentos se passaram até que fechei os olhos e num golpe súbito (de inteligência... ou não) joguei aquele mijo borbulhante no cabelo.

Disse
"thank you very much" e foi só o tempo de as crianças sorrirem pra mim, me virei pra trás com as costas encharcadas e continuei o meu destino rumo ao alto da montanha com o corpo incrivelmente restaurado (só não me perguntem o porquê!)

A.
Idea

Estive me lembrando há pouco de uma situação que me ocorreu em uma de minhas viagens. Alguns messes atrás essa.
Depois de caminhar horas sob um sol escaldante de uma floresta tropical em Waitako, numa região cheia de montanhas e templos, avistei a que no momento parecia ser a mais alta.
Era umas 16h da tarde e a água tinha acabado por volta do meio dia, quando precisei correr com a Bloody Mary (a mochila) de um grupo de nativos, que segundo o meu sexto sentido, queria algo mais de mim além de fotos de um estrangeiro - algo atípico por ali.
O sol estava a pino e o suor já estava tornando a roupa mais pesada do que ela realmente era. Fui subindo o lugar na ânsia de encontrar alguma "oca" ou coisa do tipo que pudesse me vender um pouco d'água. Acredite, eu pagaria uma fortuna por isso naquele momento. Ainda mais porque é altamente recomendado não beber água de qualquer outra fonte naquelas regiões que não seja industrializada. Eu descobriria o porquê disse mais tarde.
Muito tempo se passou e para felicidade total (pelo menos naqueles instantes) encontrei um vilarejo com alguns casebres de uma espécie de palha e algumas dúzias de crianças correndo atrás de uma bola oval (ali o esporte definitivamente não é o futebol). Nem me interagir eu poderia; Eu não sabia uma regra daquele jogo e a bola não tinha cara de que fosse quicável.
Uma delas ao me ver escorado perto delas, veio em minha direção e balbuciou algumas palavras: "water, hã? water?" Meu deus! Como eu quis pegá-la e enchê-la de beijos. Fiz um gesto consentindo com a cabeça e eis que ela e muitas outras foram correndo pra dentro das casas rindo e se estapeando na vontade de chegar deixar o coleguinha para trás.
Alguns segundos depois uma delas saiu - não me parecia a mesma com quem eu tinha falado antes - e disse "Is coming, wait". Consenti novamente. A sede que era insuportável já estava com seus minutos contados.
Os meninos vieram se estapeando e metade da água caiu no chão pelo caminho, mas foi o suficiente para chegar em mim uma garrafa com cerca de 300ml

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Nonetheless

"Não lembro mais do rosto ou dos cabelos. Muito menos do nome da minha primeira namorada. Janaína, Paula, Sheila, Ana, não sei. Esqueci por completo a graça da menina. Os pezinhos, porém, permanecem vivos e nítidos na memória tarada e louca. Dedinhos delicados, cadenciados e muito bem desenhados. Tinham o tamanho, o passo e a desenvoltura na medida certa. Não preciso de foto. Descrevo-os como se os visse agora. Quanto à mocinha, nem a cor dos olhos...


Depois dela, nunca mais enxerguei pés parecidos. Por causa dela (ou deles) reajo indignado com mulheres que não cuidam dos pezinhos. Vejo a dedicação pelo par da sustentação como necessidade básica da vaidade feminina. Isso a primeira namorada tinha de sobra. Além de beneficiada pela natureza, os paparicava com cuidado extremo. Eu adorava. Agradecia a Deus por dormir agarrado a eles. E nada mais importava. A ponto de esquecer da própria companhia. Claro, o lapso de dedicação decretou o fim do namoro. E a perda de contato.

Por muito e muito tempo, jamais mais a vi ou soube notícias. Não que eu sentisse falta dela. Nada disso. Sentia a perda dos pezinhos. E só deles. Finalmente os reencontrei em uma grande livraria da cidade. Curtia uma tarde de folga. Circulava por obras de arte e arquitetura, absorto em pensamentos e palavras, até que pezinhos docemente acomodados em havaianas cor-de-caju me fizeram reviver o passado. Eram eles. Ou melhor, era ela, quem eu nem lembrava mais do nome.

- Oi...
- Oi... (pausa) Eduardo, Edu, é você? Como tá diferente! (espantada)
-
(isso é bom ou ruim?) Sou eu, sim. Como estão as coisas?
- Tudo bem. Pôxa, nunca mais soube nada de você...
- Não achei que você se importasse com isso.
- (riu sem graça)
(silêncio constrangedor)
- E aí casou?
- Que nada. Sou uma mulher complicada, você sabe...
- (Sei?) Posso te convidar para um café?
- Não tenho muito tempo, mas...

(meia hora de amenidades, dois capuccinos e uma garrafa de água mineral sem gás depois)

- Olha, sei que a gente não se vê há muito tempo, muita coisa mudou e tal. Mas quer se casar comigo?
- O quê? Eduardo, o que você está dizendo? (incrédula)
- É sério. Quero me casar com você.
- Por quê? Com assim? Você está louco??
- Eu perdi você uma vez e não quero perder de novo. (dissimulado)
- Tá, mas e daí? A gente não se vê há mais de 15 anos, a gente nem se reconhece mais, Edu. As coisas não são assim, me desculpe.
- Não importa.
- Claro que importa. Olha, você precisa se tratar, me desculpe.

E lá se foi embora, de bundinha empinada, rebolado para lá e para cá e pisadas agressivas. Os pezinhos, aqueles ingratos, a seguiram junto. Para mais uma vez me abandonar. Mas acredito que se eles pudessem se desprender da dona, viriam correndo (sem trocadilhos) para mim. E ela que se danasse. Vagabunda..."

A.

terça-feira, 18 de março de 2008

Countdown

- Que pedrada!
- Que foi isso?
- Um pombo sem asa?!

Não foi dessa vez, mas confirmo que o dia está cada vez mais próximo. Mais do que nunca, para abraçar o que dizem, é uma questão de tempo.
Desvelar e adentrar caminhos têm sido o resumo de toda a ópera. Já era em tempo a sua volta.

- Calma, gente. Vocês são os maestros; eu só carrego o piano.

A.