segunda-feira, 4 de junho de 2007

Bis bald
Que paz é essa que tanto buscamos? Defina-a, por favor.

- Ok. Momento tranquilo o qual não temos problemas, ou esses, se existissem, estão dentro do nosso escopo de esforço.

- Ainda falta mais. Muito mais.

A paz é algo subjetivo. Talvez a mais subjetiva das sensações. E quantos tipos de paz podemos contar? Quais os tipos queremos pra nós? De quais já abrimos mão, já deixamos de lado, jogamos totalmente a toalha e nos conformamos, "essa paz pra mim não serve!" Quem sabe pra VOCÊ seja de mais valia?!

Devemos ponderar muita coisa quando falamos de paz - que por si já é uma palavra escorregadia até de ser pronunciada. Há os custos, dificuldades, os inúmeros níveis de esforço e, por que não dizer, o tempo de duração. Eu, por exemplo, não quero alguns tipos de paz que duram para sempre. Não mesmo!

Paz: palavra pequena, mas tão desejada e invejada que chega ser sinônimo de contradição. O quanto não é destruído, deixado de lado, perdido para que ela seja alcançada? Nos livrando de seus variações por momento e retraindo-nos exclusivamente à palavra, quem de nós não quer possuí-la? Eu quero e, se possível, rapidamente (sem muito esforço também).

Agora começo, enfim, a entender os motivos doutrino-gramaticais de tanta economia gráfica e os de tanta complexidade por aforas.

A.