sábado, 26 de dezembro de 2009

Final de ano


Amiguinhos,

chegou o final do ano; época essa em que ficamos bem babacas, o espírito natalino(consumismo) toma conta de nosso existir, começamos a fazer promessas(que nunca vamos cumprir) e nos desejarmo-nos mutualmente a nós mesmos coisas supostamente boas ao próximo.
Embriagado nesse sentimento nobre, eis que venho desejar sinceridades a todos vocês:

Aos amiguinhos do sexo masculino(ou que pelo menos nasceram assim), desejo um ano novo com muitas coisas boas, bons empregos, bons estudos, que vocês consigam pelo menos empatar comigo no wining eleven, não apanhar tão feio no basquete e que me escolham pro time de vcs no futebol independentemente se sou o dono da bola. Que vcs fiquem ricos e parem de se enganar na academia, porque não há braço grande que equivalha ao carro importado do seu vizinho barrigudo(agora se vc gosta de malhar pra se sentir forte, vc é um bicha, tá cansado de saber que mulher gosta é de dinheiro).

Às mulheres(porque amigo de mulher é cabeleireiro) desejo que gastem menos com bolsas e sapatos e mais com coisas úteis como blusas decotadas e mini-saias, que me deem mole e concordem com minha mãe quando diz que o brad pit não pode comigo. Por mais machista que eu seja, nunca neguei que o mundo seria uma droga sem vocês. Por favor, leiam menos Caras, Capricho, Carícia, horóscopo e mais Nietsche, T.S. Eliot e Flaubert. Inteligência vale muito mais do que uma escova no salão. Vão menos ao shopping, menos à academia(mas não deixem a gravidade lhes vencer antes dos 30) e mais à fazenda, ao teatro e ao parque. Pratiquem esportes ao invés de fazerem dieta da beterraba, da cenoura e da lua. Aprendam a cozinhar e limpar a casa, pois mesmo que vcs não realizem o sonho de se casar comigo, há homens menos perfeitos que se importam com isso.

A todos, feliz natal, ano novo, muita comida(aos homens, muita comida de novo)! Boas festas!

A.

sábado, 15 de agosto de 2009

3a margem


"Estou ficando velho! Já tive a prova definitiva disso. Não tenho mais o fôlego de antes e a audácia de ontem. Os anos me foram letais; o tempo me foi cruel. Ah, o tempo: tempo, tempo. Hoje vejo o porquê de você nas canções. A razão do "senhor tão bonito, compositor de destinos". Qual o quê! Não espere de mim, pois, alvíssaras. Diferente de você e da sua horda de poetas, não me venderei por pouco. Desista! Nem a longo prazo."

Encontrei o citado desvario ao abrir umas anotações do caderno de viagens(é, agora pra quem não sabe do Rodin, ele está de volta. Breve e intempestivo como só ele. Lê-se Rodam, por favor). A intimidade ainda não nos foi reapresentada; há algumas voltas a serem feitas juntos. O importante é que a aproximação inicial já foi admitida. Agora, uma questão de pura formalidade.

Não me lembro bem das razões da epígrafe acima. Mas como tudo que vem de mim, boa coisa não devia ser. Estava circunscrita em um rodapé com anotações feitas em um bar de Santiago numa ocasião em 2005. Pelo assunto da folha, solta -- diga-se --, talvez em um dia ruim; trazia alguns trechos copiados com músicas e alguns possíveis acordes. Uma mania que eu tinha de levar pra casa tudo que me era novo. Da noite em si eu me lembro, (in)felizmente de mais nada.

Teclado em outro idioma e, ainda por cima, desconfigurado. Um desestímulo pra uma mente insaciada, mas perfeccionista pros detalhes(pra mais o quê poderia ser?).

A.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

La vie en rose

Olá, miguxos.

Depois de tantas idas e vindas(e estacionadas) eis que me surge a oportunidade que eu esperava.

Antes, um parêntese. Minha vó, em sua sabedoria infinita e fé inabalável é uma das poucas pessoas que ainda conseguem me tirar lágrima dos olhos. "Atrasos de Deus não são negações dEle. Ele pode estar com o que é seu nas mãos, mas não vai soltar enquanto você não estiver preparado para receber."

Sempre fui contra qualquer tipo de assertivas similares a essa. Mas não adianta. Das poucas vezes que teimei sobre isso com pessoas que têm no mínimo inúmeras vidas na minha frente, acabei por morder a língua. E minha vó faz parte das referidas pessoas. Quantas vezes durante problemas na faculdade recorri à ela, à sua bondade e amor incondicional? Vejo nela a fortaleza espiritual que tento um dia construir para mim. Sempre com as frases certas nos momentos propícios. Inclusive, pra não ficar doido de vez, já parei de me perguntar como ela detecta a hora certa de se pronunciar.
Todos meus amigos conhecem ou já me viram falar da velhinha. Gostaria de deixar aqui meu abraço mais forte e um beijo carinhoso. Vó, te amo-te.

Ok, momento piegas is over.

Voltando às oportunidades. As coisas pareciam simplesmente não estarem acontecendo pra mim e do nada, puft: apareceram um monte. E a ponto de me deixar bastante confuso(isso é bom, I'm not complaining). Não sei que decisão ainda tomar, não sei o que vai dar certo, o que não vai, isso requer atenção e demanda tempo.

Não vou substimar a inteligência de vcs a essa altura do Diário Pastel, mas aqueles que já acompanham minhas linhas há algum tempo já viram que metáforas, fantasias, alucinações e, principalmente incoerências não faltam por aqui. Não é meu intuito escrever para contar da minha vida para ninguém. Pelo menos hoje, não. Pode ser que um dia isso mude e que eu comece a descrever em linhas claras meus verdadeiros pensamentos e vontades. Mas até lá peço que me entendam como conseguir e aguentem meu lado quixotesco, meus dragões e meus moínhos de vento.

Abraços efusivos,

A.

PS: "É muito bom saber pedir desculpas. Mas saiba que isso não conserta tudo. E mesmo sabendo disso - uma verdade pétrea - não deixe jamais de se desculpar."

sábado, 25 de julho de 2009

Faz parte do meu show

Nos últimos dias me deparei com diversas situações em que tive que descrever quem eu sou, o porquê de algumas atitudes e a razão de outras. E falar de mim está entre as 10 coisas que eu mais odeio fazer (razão pela qual nunca passei da 3a sessão de qualquer tipo de terapia ou livro de auto-ajuda).
Entende-se que essas coisas de "o que você acha que deve mudar ou não" e "o que acha que deu certo ou errado" estão incluídas na parte de auto-descrição. Não vem ao caso dizer o motivo disso tudo, mas essas merdas estão me torturando até agora.

Desde que resolvi ficar por aqui - e consequentemente reativar alguns pontos na minha vida - algumas coisas diferentes aconteceram comigo e em migo(um dia essa palavra ainda vai existir). Fiz algumas coisas certas, porém dei com a testa em outras. Bem de frente, bem doído. A ponto de me questionar se as certas realmente valeram à pena.

OBS: é óbvio que valeram, mas concordem comigo que se não existir esse drama todo não tem a menor graça.

E é como parte dessa reflexão estóica e sazonal que estou tendo que me fazer as perguntas que citei nas primeiras linhas desse texto. Algumas respostas doem. Outras incitam. Muitas divergem.
Em meio a um rol taxativo de qualidades e defeitos(para fins didáticos, entendam todos como simples características desse que vos escreve) é que me encontro debruçado nesse momento: numa necessidade quase que cardíaca de desobstruir passagens e desvelar caminhos.

A.

PS: Juro que pretendia me estender por alguns parágrafos a mais, mas escrever sob condições de semi-consciência não estava no script.

Please, feel free to understand it on your own ways!

sábado, 11 de julho de 2009

Esse não tem título!


Gute Nacht, meine Freunde!

Parabenizo aqueles que contaram 25 dias de ausência desde minha última presença(isso ficou estranho pra caceta). Hoje, não é mais pela falta de tempo, mas pela de paciência. Ando inquieto para algumas coisas e blogar desse jeito não dá certo mesmo. Well, get it on!

A vida do cara pouco me interessava, ainda mais a morte, mas vamos lá: morre o astro do pop, Michael Jackson!

Particularmente eu não gostava muito dele. Admito, claro, que ele foi bom nas coisas que fazia(cantava bem, dançava como poucos e criava caso como ninguém). Lembro até, de quando eu tinha uns 6 ou 7 anos, do meu joguinho de megadrive inspirado no filme Moonwalker(jogo homônimo, vide foto à esquerda). Lembro, inclusive, que eu nunca consegui terminá-lo. Se era incopetência minha ou se o jogo foi feito para frustrar nerds pueris que se sentiam muito capazes eu não sei, mas algumas cenas do jogo marcaram a minha infância(nada a ver com pedofilia).

Ah, por que eu não gostava do MJ? Ué, não gostava e pronto. Tenho o direito de gostar e desgostar de quem eu bem entender, não?! Achava ele meio parecido com aqueles zumbis do Resident Evil. Tente imaginar a cara dele dirigindo uma van escolar lotadíssima de pequenos diabinhos gritando histericamente sem parar. Se você conseguiu, provavelmente deve ter entendido minhas razões.

Observando alguns amigos pelo Msn, já perceberam a quantidade de "risadas" que existe? Antes eram só “hahaha” e as afins que trocavam as vogais. Simples, comum e correto. O “kkkkkkk” no começo foi difícil de agüentar, mas já aceitamos. Agora, “sahjkdhjakdhsahdjkdhkahkdhsa” ainda não consegui engolir. Desde quando bater com a piroca no teclado é rir? E você? Tá rindo de que? Adesão ou auto-crítica? :D

Postzinho pequenininho, quietinho, só pra mexer com os números daqui.

A.

ps: importei os textos do antigo Diário Pastel. Fucem no histórico aí pra visualizá-los. Apreciem com moderação.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Faroeste Caboclo

Pra quem não gostava de Brasília, passar dois finais de semana por lá está, no mínimo, suspeito.
Ocorreu tudo bem; o convívio com pessoas diferentes me faz bem. Não tenho mais medo daquelas ruas largas esquisitas e munidas de metralhadoras fotografantes ávidas por um forasteiro desatento. Aprendi que pra CADA pardal existe UMA placa. Bom isso, não?!

Pra concluir as palavras sobre minha breve estada na terra de João de Santo Cristo, pode ser até que você não saiba chegar em algum lugar por lá, mas ficar perdido é impossível e é claro que não vou dizer que fiquei perdido nos eixinhos.


Como sempre(seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo), alguns ainda reclamam da estabilidade a qual nunca existiu por aqui e desassiduidade com que venho atualizando esta humilde página. Não é segredo para ninguém que essas modernidades eletrônicas têm ficado cada vez mais de lado em minha nada pobre vida. Ainda hei de viver o dia em que poderei dizer que eletrecidade, pra mim, é coisa do passado!

Admito, nos meus últimos (e únicos) 24 anos de vida, não me lembrar de chuva em Goiânia no meio de junho. Pois isso está acontecendo nesse simbólico momento! E o que é melhor, trazendo um pouquinho de frio para essa cidade tão, digamos, quentinha.

É, acho que tô perdendo a intimidade com isso aqui. Tentarei ser menos ausente.

A.


domingo, 10 de maio de 2009

Time is not money

Caros leitores,

sei que o Diário Pastel anda mais parado que puteiro em dia de domingo meio abandonado. Queiram acreditar: não é por falta de vontade desse que vos escreve. É por legítima falta de tempo mesmo. Aqueles mais próximos sabem do que estou falando. 

Infelizmente não tenho previsão de até quando isso vai, mas quando acabar, assuntos não faltarão por aqui, ok?

Observem que o famigerado twitter tem sido usado com bem mais frequência que antigamente por esse e outros motivos.

Salvo disposições em contrário, 

A.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Nova companhia

Já lhes disse que sempre tive a certeza que vou morrer jovem? Eu não sei explicar, mas o que antes não passava de uma sensação hoje eu já costumo ter como algo certo. Só não sei como vai acontecer - já seria pedir demais, né? Pensando nisso, uns tempos pra trás, levando em conta meus hábitos e preferências, fiz uma lista bem legal dos modos que eu poderia morrer. Como esse não é o assunto desse post, fica pra um próximo citá-las e explicá-las uma a uma, certo?

Agora sim, baseado na certeza de que virarei os pés pro sereno dentro em breve, resolvi, em meio às obrigações, enxertar a minha vida de pequenos prazeres dos quais eu me privava antes. Dentre alguns exemplos, ontem separei Hamlet pra ler.  Em um desses meus devaneios, costumava imaginar deus, são pedro ou quem quer que fosse bem barrigudão e de cabelos brancos na porta do céu com uma check list nas mãos. Àqueles que queriam entrar, eram feitas algumas perguntas sobre coisas obrigatórias a qualquer ser humano nesse mundo: Você aproveitou bem sua vida? O que você fez pela paz? Assistiu à Laranja Mecânica e ao Iluminado? Chorou com Tomates verdes fritos? Leu Hamlet e Victor Hugor? Pulou de pára-quedas? Baixou algum CD de alguma banda desconhecida da TV? Quantas vezes brincou de médico até completar 10 anos?

Tinha tempo que eu o estava namorando(o Hamlet) na prateleira de livros empoeirados no escaninho. E essa semana indo atrás de assuntos diversos, muitos convergiram pra ele e resolvi aceitar como um sinal misterioso. Sim, só aceito essa coisa de exoterismo quando realmente me interessa. Quando uma voz do além me manda parar de comer porcaria, exagerar no álcool e procurar uma igreja próxima de minha casa, eu me faço de surdo e continuo a me matar. (Bom, talvez seja por isso a idéia do morrer cedo...)

Continuando, eu poderia jurar que a tradução que eu tinha era a do Millor. Infelizmente não é. Depois dessa declaração explícita de amor, não vai ficar legal eu citar o tradutor da referida obra. Pois bem. Por ora pensei em adquirir o originalzão mesmo, em inglês elizabetano e tudo mais. Mas logo deixei a extravagância de lado. Apesar de que hoje existem dicionários de fácil acesso pra isso, preferi levar em conta que os "pequenos prazeres" deveriam ser realmente pequenos, pelo menos por enquanto.

Claro que não consegui segurar a curiosidade e já dei uma folheada no bicho. Deveras está muito sujo e precisando de um pano pra ficar ao lado da cama. A tradução é de 67. Imagino eu que deva ter sido adquirido em dez anos a contar dessa data e que de lá pra cá ninguém o leu... Ou seja, tá bem sujinho mesmo. Assim que a leitura começar fluir ou o desencanto acontecer, o que um dos dois é normal em se tratando de empolgação envolvendo meu nome, eu venho cá e falo pra vocês das sensações rodeantes, ok?

Falando de coisa boa e mudando pra coisa terrível, nesse momento me encontro ao lado de um livro de TGP - Teoria Geral do Processo. Praqueles com menos afinco nas áreas  jurídicas - que infelizmente não é mais o meu caso - trata-se de uma matéria que tem como função tirar o rótulo de leigo de uma pessoa que diz não saber do que se trata a área do direito: princípios gerais, fundamentos, temas comuns aos ramos do Direito(vários, diga-se), etc. Estou tendo que ler/estudar a constituição(com letra minúscula mesmo) e muitas coisas dali eu não sei de onde vieram. Resolvi, então, perder um pouco mais de tempo agora pra talvez ganhar no futuro. E junto com esse TGP veio um dicionário jurídico. Bom, não? Ou por acaso você sabe do que se trata exatamente um decreto lei, uma despedida imotivada ou um procedimento sumaríssimo? Pois bem, pensando na sua resposta é que fui atrás do dicionário.

Há quase 6 dias que Goiânia não vê chuva e isso tem contribuído incisivamente no meu corpo/sono/humor. Ainda não está na época de elas sumirem de vez e 6 dias já traz consigo um certo cuidado(entenda estado de sítio).

Beijos para as meninas e TGP para os meninos!

A.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mudança de ventos

Saudações cremosas, comedores de Chambinho!

Eu já ia elogiar o sinal da internet sem fio que está chegando aqui na varanda, mas acabei de olhar e hoje ele está porquinho. 
Pesquisando esses dias pra trás sobre causadores de distúrbios em redes wifi, vi que a água está para wireless assim como a kriptonita está para o Superhomem (e uma perereca para o Clodovil). Isso porque, obviamente, o sinal que é binário sofre refração(aquela parada de troca de meios pá e tal) ocorrendo a inversão do mesmo! Ou seja, pra quem tava esperando um monte de 1, chegar um monte de 0, num universo que contem só esses dois números, não é legal.

Essa semana me deu uma idéia meio louca de aprender japonês sozinho(há tempos que não tenho dinheiro nem paciência pra aulas). Joguei-no-google e não é que apareceu um monte de coisas bacanas?! Vou selecionar melhor os resultados e posto aqui pra vocês. Imagina assistir Jiraya e Cavaleiros do Zodíaco no original?! =D (Eu falo isso como se tivesse com muito tempo sobrando, né?). O desenho acho que ainda consigo, mas Jiraya acho pouco provável. Pelo que já andei procurando anos atrás, brasileiro guarda essas relíquias bem mais do que os próprios japoneses.

Pensando aqui no que escrever, tentei mexer as pernas e quase gritei(exagero detectado). Ontem, domingo nublado(não choveu pela primeira vez em 4 dias de puro dilúvio), a falta do que fazer me levou a correr de casa. Aham, literalmente hablando. Me senti um atletla: carreguei o celular com músicas animadoras, calcei meu pseudo-tênis de corrida e saí daqui correndo até o vaca brava. Lá consegui dar 2 voltas(roubei metade da 2a), mas ao voltar morri no caminho. Ah, mas teve bom. Pra quem tá parado há tanto tempo, se enganando jogando basquete na mini quadra que tem aqui, tá passando de bom. O gordo que existe em mim levou dinheiro pra água de coco(acreditam que o que mais me motivou foi pensar nela?), mas de tão cansado eu não tive ânimo nem pra parar em alguma barraquinha.
Resultado, tô andando hoje parecendo velhinho que sujou as calças sem querer. Mas já marquei comigo, quarta-feira é nóis!

Pra despedida, vou colocar aqui o vídeo de uma musga que tenho escutado bastante. Faz parte da trilha sonora de Pulp Fiction(aquele filme chato que eu falo que gosto quando quero enturmar com algum cult por aí. Fale que você odeia e terás um inimigo forever).
Ah, a Uma Thurman tava linda nele, tirando os 40 cigarros que ela consumia durante cada cena.




Um beijo do gordo!

A.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Oh, Diesus Craist!

Boa noite, mariposas apaixonadas de guadalupe!

Agora pouco estava esparramado no sofá esperando emanar uma energia divina que me tirasse de lá. Claro, ela não surgiu. Mas algo muito mais forte e grandioso me fez sair correndo de lá. E é nisso que eu gostaria de descer o sarrafo hoje!

aqueles que sofrem de insônia e que dariam tudo(com exceção de algumas partes corporais) por um programa de TV legal à noite ou um jogo emocionante de basquete na alta madrugada sabem do que eu estou falando. Para nosso desespero, desatino e vontade de cair janela abaixo, a onda dos canais de esporte agora é passar JOGOS DE BARALHO.

Velho, desde quando baralho é esporte? Assistir àquilo é uma várzea! Definição de esporte pra mim sempre foi algo ligado com suor, correr, pular, vibrar. E isso definitivamente não tem nada a ver com baralho. Ah, praqueles que ainda não se situaram, não se trata de uma caixetinha, um mau-mau ou sequer truco, onde alguns mais exaltados chegariam a trocar tiros ao vivo. Não! É poker mesmo. Aquele joguinho sem graça, onde pessoas mais sem graça ainda passam friamente as cartas, as fichinhas de aposta, sorriem para os adversários(mesmo quando saíram com cocô na mão) e ao ganharem milhares de dólares, nem esboçam pulos em cima da mesa.

Vejam bem que não estou me referindo àquele baralhinho saudável pós-almoço no final de semana na fazenda com a vovó e a sogra. Na verdade, nem desse eu gosto, mas não vem ao caso. Estou falando que um canal que se diz líder mundial em esportes não deveria mostrar segunda-feira em horário nobre jogos emocionantíssimos de cartas em que até a Cicciolina dormiria após um coquetel de AZT com cocaína. E ainda reprisar os "melhores momentos" durante a madrugada. Pra vocês terem uma idéia eu preferiria ver vídeos da copa de 82. Os mais entendidos sabem do que estou falando.

Estive pensando esses dias em outras cositas a mais pra desdizer(eufemismo detected) aqui no blog, mas acho melhor parar por aqui. Juntando o post passado do twitter, vão achar que estou fazendo deste site o meu menino de surras - o que não deixa de ser uma verdade.

Os senhores e senhoritas repararam nas últimas visitas que andaram por aqui? Basta olhar no mapinha ali embaixo à direita do seu vídeo. Gente da Austrália, Angola, Áustria e até Chile nos deram a honra de seus clicks. Peço, então, a vocês, que se tiverem algum amiguinho em local diferente dos já clicados(o que inclui algumas partes do Brasil), que façam propaganda do meu humilde e simplório blog pra eles. Basta uma clicadinha e pronto, o país deles estará marcado como visitante na nossa sessão de estrangeiros. Pra você que entrou aqui sem saber como e não sabe nem olhar, o endereço é http://diariopastel.blogspot.com . Observe que não tem o www!

Um cheiroso e efusivo abraço a todos,
e até a próxima(a menos que eu morra até lá!)

A.


sábado, 24 de janeiro de 2009

Take your seat!

Peço desculpas aos que insistem em visitar o Diário. Estamos em fase de crisálida, por isso a razão de tão pouco novo por aqui.  

Muitas foram as mudanças - inclusive algumas repercutiram nesse site - e muitos, também, foram os hábitos pré-selecionados como perpétuos ao longo desse estágio lepidopteral. Não é sempre que conseguimos mudar sem deixar de ser nós mesmos!

Há pouco vocês perceberam que eu havia me inscrito em todo e qualquer tipo de rede social, sistema de feed, passando por newsletter, fóruns, até chegar naquilo que conseguiu parar o meu ímpeto de desbravador de inutilidades: o twitter.

Bom, pra não passar batido o post de hoje, gostaria de falar um pouco sobre essa moda que nem é tão nova, mas que proporcionalmente é um dos gadgets que mais vem crescendo pela Internet afora(vide números confiáveis).

Até pouco tempo eu não sabia do que se tratava o mencionado rouxinol - o twitter(não sei por que que eu acho que ele tem nome de passarinho). Usando o meu poder de síntese-resumidora-nenhum-pouco-parcial, twitter nada mais é do que você, devoluto total, escrever o que está fazendo nesse exato momento para um bando de amigos desocupados.

Aham, só isso. =)

Hmmm... Já sei! Ficou um gostinho de quero mais, né?! Ok, eu também. Mas não adianta. O twitter é só isso mesmo. Você vai na página dele, se loga e escreve o que você está fazendo(tem gente que escreve um pensamento, uma frase de que gosta, blá blá blá) e esse texto sái em algum lugar para que seus seguidores(followers) recebam e se saciem completamente com seus férteis e jugulosos vocábulos. Pô, o Diário tem um twitter aí em riba à direita, deêm(português novo é o $&#*$) uma olhadinha lá. Se você nunca tinha percebido, você faz parte do espaço amostral da minha teoria. ;D

É claro que tem pessoas com um senso de exatidão altamente deliberativo que conseguem fazer chover no deserto; já vi usuários, poucos, confesso, que se utilizam dos serviços do twitter pra ganhar dinheiro. E ganham muito. Mas uma coisa infelizmente é certa: os 99% do público do twitter só fica nessa de atualização sentimental - caso deste que lhes escreve. Então, a menos que você seja famoso, tenha um blog e queira adorná-lo com besteira ou precisa dar conta da sua vida pra outros, é melhor passar longe do passarinho!

Well, vou dormir. Boa noite pra todos. Ah, é claro: vou atualizar o meu twitter! :D

A.